Tragédia durante festa de formatura em SP: estrutura cai e causa mortes e feridos

Uma pessoa morreu e cerca de 40 ficaram feridas após a queda de uma estrutura metálica montada no Aeropark Clube de Voo Desportivo, em Regente Feijó, interior de São Paulo, na tarde de sábado (1º). O acidente ocorreu devido a fortes rajadas de vento — que chegaram a 95 km/h — durante uma festa universitária organizada por estudantes de medicina.

O incidente aconteceu no km 555 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), onde o evento estava sendo realizado. Equipes da Defesa Civil de Presidente Prudente e Regente Feijó, além do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, atuaram no socorro às vítimas.

Ventos extremos e falhas estruturais: entenda os riscos em grandes eventos

O cenário meteorológico no interior paulista foi marcado por ventos intensos e instabilidade climática. A força do vento foi suficiente para derrubar parte da estrutura montada no Aeropark, atingindo dezenas de pessoas.

Entre os feridos, um homem de 47 anos foi atingido por um galho de árvore, sofrendo traumatismo craniano. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. As outras vítimas foram encaminhadas ao Hospital Regional e à Santa Casa de Presidente Prudente. Três pessoas permanecem internadas em estado estável; as demais sofreram ferimentos leves e foram liberadas após atendimento médico.

Comissão de formatura e empresa organizadora prestam apoio às vítimas

A festa era promovida por uma comissão de formatura universitária, com apoio da empresa Euphoria, contratada para organizar o evento. Ambas as partes publicaram comunicados nas redes sociais lamentando o ocorrido. Segundo as notas oficiais, os ventos intensos teriam provocado o colapso da estrutura metálica montada no local.

“As equipes de apoio estão desde o primeiro momento em contato com os familiares e vítimas, prestando toda a assistência necessária”, diz o texto divulgado.

Especialistas em segurança de eventos reforçam a importância de protocolos de checagem meteorológica, vistorias técnicas nas estruturas e planos de evacuação em situações de emergência climática — especialmente em períodos com alertas de vento forte, como registrados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Evento evidencia necessidade de reforço nas medidas de segurança

O caso em Regente Feijó acende um alerta sobre a segurança de estruturas temporárias utilizadas em eventos de grande porte. Apesar de o incidente ter ocorrido no interior de São Paulo, ele reflete um problema que pode atingir qualquer cidade — inclusive Curitiba, onde eventos ao ar livre são frequentes.

Casos como esse reforçam a urgência em adotar medidas rigorosas de verificação, principalmente diante do aumento de fenômenos climáticos extremos. Em 2023, por exemplo, uma estrutura também desabou durante um show em Porto Alegre, vitimando uma pessoa.

Para autoridades, organizadores e participantes, a tragédia representa uma dura lição sobre a imprevisibilidade do clima e a responsabilidade na condução de eventos públicos e privados.

Conclusão: segurança deve ser prioridade diante de eventos climáticos extremos

A queda da estrutura em Regente Feijó, que resultou em uma morte e dezenas de feridos, evidencia a importância de protocolos rígidos de segurança para eventos ao ar livre. Diante do aumento de eventos climáticos extremos no Brasil, como ventos fortes e chuvas intensas, é fundamental que medidas preventivas sejam adotadas de forma rigorosa.

Além da comoção, o episódio deixa um apelo à reflexão: estamos realmente preparados para lidar com a força da natureza em eventos coletivos?

❓ Você acredita que eventos ao ar livre no Brasil têm protocolos suficientes para garantir a segurança dos participantes?

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