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Morre Lô Borges, ícone do Clube da Esquina e da música brasileira

Cantor mineiro, que revolucionou a MPB ao lado de Milton Nascimento, falece aos 73 anos por falência múltipla dos órgãos

Agência Brasil
Morre Lô Borges, ícone do Clube da Esquina e da música brasileira Bárbara Dutra/Divulgação

🎤 Lô Borges morre aos 73 anos e deixa legado eterno na música brasileira

O cantor, compositor e multi-instrumentista mineiro Lô Borges, um dos nomes mais importantes da música popular brasileira e cofundador do movimento Clube da Esquina, faleceu na noite de domingo (2), aos 73 anos, por falência múltipla dos órgãos, causada por intoxicação medicamentosa. O artista estava internado em um hospital de Belo Horizonte (MG), onde não resistiu às complicações. Sua trajetória foi marcada por composições que atravessaram gerações, como “O trem azul”, “Um girassol da cor do seu cabelo” e “Tudo que você podia ser”.


🎼 Um artista precoce que revolucionou a MPB

Lô Borges começou cedo a demonstrar sua genialidade. Aos 20 anos, já era parceiro de Milton Nascimento e um dos pilares do Clube da Esquina, movimento musical que uniu rock progressivo, jazz, música erudita e ritmos brasileiros, mudando para sempre a sonoridade da MPB nos anos 1970 e 1980. Ao lado de nomes como Beto Guedes, Toninho Horta e seu irmão Márcio Borges, Lô ajudou a construir uma obra de vanguarda, intensa e lírica.

Entre as canções mais emblemáticas de sua carreira estão clássicos que continuam sendo regravados por artistas consagrados, como Gal Costa, Elis Regina, Simone, Nana Caymmi e, claro, Milton Nascimento — o eterno “Bituca”, como Lô carinhosamente o chamava.


🎶 Trajetória e impacto cultural

O Clube da Esquina foi mais que um movimento musical — foi um marco cultural. A música “Clube da Esquina 2”, por exemplo, teve duas versões e se tornou símbolo da improvisação criativa que marcava a parceria entre Lô e Milton. “Era uma canção itinerante”, contou o músico em entrevista à TV Brasil, relembrando como a melodia era tocada durante meses antes de ser finalizada.

O jornalista e pesquisador Rodrigo Faour destacou: “Ele com 20 anos já era genial. Até os 30, já tinha composto todos os clássicos da música mineira”. A pesquisadora Cris Fuscaldo também ressaltou: “Fisicamente era um garoto ainda. A perda para a música brasileira é irreparável.”


🌍 Repercussão nacional e homenagem de Lula

A morte de Lô Borges gerou comoção em todo o país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou pesar em nota oficial, afirmando que “as canções de Lô Borges estão gravadas não apenas em álbuns, mas na memória e no coração de milhões de brasileiros”.

O Ministério da Cultura também se manifestou, reconhecendo a importância histórica do artista. Nas redes sociais, Fafá de Belém disse que Lô “se manteve menino até virar anjo”. Já Elba Ramalho afirmou que sua obra “será eterna”. Milton Nascimento, visivelmente emocionado, publicou: “O país perdeu um dos seus artistas mais geniais, inventivos e únicos.”


🎧 Legado e despedida

Além de sua voz e técnica refinada, Lô Borges deixa um legado de autenticidade e emoção. Suas canções continuam vivas nas vozes de novas gerações e nos corações daqueles que encontraram consolo e beleza em sua arte.

Ele deixa um filho e uma obra que seguirá inspirando músicos e ouvintes. Como lembrou a pesquisadora Cris Fuscaldo, “vamos celebrar o legado que ele está deixando, tentar nunca esquecer as músicas, a voz, todo o trabalho que o Lô Borges fez pela música brasileira”.


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