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Curitiba,30/04/2025

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    Mulher é resgatada de cárcere privado em Sarandi e agressor é preso

    Funcionários da UPA desconfiaram da situação e acionaram a Polícia Militar; mulher já tinha medida protetiva contra o agressor.

    Portal de Notícias de Curitiba.
    Mulher é resgatada de cárcere privado em Sarandi e agressor é preso Viatura da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarandi, onde a mulher foi resgatada de cárcere privado. Créditos da foto: Foto: Divulgação/Polícia Militar do Paraná

    Em um caso que expõe a gravidade da violência doméstica no Paraná, uma mulher foi resgatada de cárcere privado pelo companheiro na cidade de Sarandi, região Norte do estado. O episódio aconteceu na última segunda-feira (28) e só foi possível graças à rápida ação de funcionários de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que já estavam atentos ao histórico da vítima. O agressor, que tinha uma medida protetiva contra ele desde fevereiro, foi preso em flagrante.


    Funcionários da UPA ajudaram a salvar a vítima

    A vítima chegou à UPA de Sarandi acompanhada do agressor, alegando mal-estar. De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), a equipe médica já havia recebido orientações anteriores da assistente social sobre como agir em caso de novos atendimentos relacionados à violência doméstica.

    Ao notar sinais de nervosismo e inconsistências no relato da mulher, os funcionários desconfiaram da situação e chamaram a polícia. A ação rápida foi crucial para garantir a segurança da vítima e efetuar a prisão do suspeito.







    A medida protetiva que não foi respeitada


    Segundo informações da PM, a mulher já contava com uma medida protetiva de urgência em vigor contra o companheiro desde fevereiro deste ano. Mesmo com a determinação judicial, o agressor manteve a convivência forçada e ainda a pressionava para retirar a proteção legal.


    A vítima relatou aos policiais que era mantida presa, ameaçada constantemente e obrigada a se comprometer a anular a medida judicial. O relato detalhado indicou ainda episódios anteriores de agressões físicas e psicológicas, além de comportamento extremamente violento do companheiro.




    Prisão aconteceu dentro da unidade de saúde


    Assim que chegaram à UPA, os policiais isolaram as entradas e saídas do local para impedir a fuga do agressor. A abordagem precisou ser feita com cautela, já que o homem resistiu com violência à prisão.


    Após ser imobilizado, ele foi encaminhado à Delegacia de Sarandi, onde permanece à disposição da Justiça. O caso seguirá sendo investigado para apurar a extensão das violências sofridas pela mulher e eventuais descumprimentos de decisões judiciais anteriores.




    Contexto: a violência doméstica no Paraná


    Casos de descumprimento de medidas protetivas têm se tornado um desafio constante no Paraná. Segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP-PR), só em 2024, mais de 12 mil registros de violência doméstica foram contabilizados no estado.


    Em Curitiba e região metropolitana, políticas públicas como a Patrulha Maria da Penha têm buscado reforçar a proteção às mulheres vítimas de agressões. No entanto, o episódio de Sarandi evidencia que o combate à violência depende também da atuação atenta de profissionais da saúde, educação e assistência social.




    A importância da rede de proteção


    O caso ocorrido em Sarandi mostra como o trabalho integrado entre assistentes sociais, profissionais de saúde e forças policiais pode ser vital para salvar vidas. A orientação prévia dada à equipe da UPA foi determinante para o resgate seguro da vítima.


    Especialistas ressaltam que a denúncia é um dos passos mais importantes. Em casos de suspeita de violência doméstica, a população pode recorrer a canais como o Disque 180 ou procurar diretamente a Polícia Militar pelo número 190.




    Conclusão


    O resgate da mulher em Sarandi reforça a necessidade contínua de fortalecer a rede de proteção às vítimas de violência doméstica no Paraná. Além da atuação policial, o olhar atento de funcionários de unidades de saúde e de toda a sociedade é essencial para combater esse tipo de crime.


    A prisão do agressor e o acolhimento da vítima representam um passo importante, mas a luta contra a violência de gênero exige políticas públicas efetivas, fiscalização do cumprimento de medidas protetivas e, acima de tudo, a conscientização de toda a população.


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