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Curitiba,01/05/2025

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    Agressão brutal em condomínio choca moradores de Londrina

    Violência em condomínio da zona leste de Londrina termina com perseguição policial e morte de suspeito com possível histórico de esquizofrenia

    Portal de Notícias de Curitiba.
    Agressão brutal em condomínio choca moradores de Londrina Momento em que o suspeito ataca o porteiro com uma faca na portaria do condomínio em Londrina. Créditos: Imagem: Reprodução / Câmeras de segurança

    Uma cena de violência extrema surpreendeu moradores de Londrina, no norte do Paraná, nesta quarta-feira (30). Um homem, suspeito de furtar um celular da portaria do próprio condomínio, reagiu com agressividade ao ser questionado sobre o aparelho e esfaqueou dois porteiros em sequência. A situação se agravou com uma perseguição policial e terminou com a morte do suspeito, que tentou reagir durante a abordagem da Polícia Militar.


    O episódio levanta questões sobre segurança em condomínios e saúde mental, uma vez que a Polícia Civil investiga a possível condição psiquiátrica do agressor, que pode ter histórico de esquizofrenia.




    Entenda o caso


    Furto e tentativa de venda desencadeiam ataque


    De acordo com a Polícia Militar do Paraná (PM-PR), o homem teria furtado um celular na portaria do condomínio onde morava, na zona leste de Londrina. Em seguida, passou a oferecer o aparelho para outros moradores do prédio.


    Quando um dos porteiros questionou a origem do celular, o homem reagiu de forma agressiva e o esfaqueou. A cena foi registrada pelas câmeras de segurança do condomínio e mostra o momento em que o agressor desfere os golpes.




    Fuga e novos ataques


    Após a agressão, o suspeito fugiu a pé até uma praça próxima. Lá, tentou se esconder na portaria de um segundo condomínio, onde novamente atacou vigilantes que tentavam conter a situação. Imagens gravadas mostram o homem com a faca em punho avançando sobre as vítimas.


    Diante da gravidade do caso, a Polícia Militar acionou apoio aéreo e utilizou drone e helicóptero para localizar o suspeito, que havia se escondido em um milharal nas proximidades.




    Confronto e morte


    Segundo relato da PM, durante a abordagem final, o suspeito tentou tomar a arma de um dos policiais. Diante da reação, os agentes dispararam, atingindo o homem, que morreu ainda no local.


    A Polícia Civil informou que o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Londrina, especialmente no que diz respeito à letalidade decorrente da intervenção policial. Já a PM abrirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para apuração interna.




    Suspeita de transtorno mental


    Embora a identidade do homem não tenha sido revelada, a Polícia Civil declarou que existe a suspeita de que ele sofria de esquizofrenia. A condição, no entanto, ainda não foi confirmada oficialmente.


    Esse aspecto poderá influenciar tanto o curso das investigações quanto a análise do comportamento do agressor, especialmente se ficar comprovado que ele não estava em tratamento ou sob acompanhamento médico.




    Participação do irmão menor de idade


    Adolescente foi apreendido e liberado com a mãe


    Outro elemento que chama a atenção é a participação do irmão do suspeito, um adolescente. Segundo a Polícia Civil, ele também teria participado das agressões e foi apreendido durante as investigações.


    O jovem foi ouvido na presença da mãe e, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi liberado após o depoimento. O caso será acompanhado pela Delegacia do Adolescente de Londrina.




    Repercussão local e medidas futuras


    Moradores cobram mais segurança e apoio psicológico


    A brutalidade do caso reacendeu o debate sobre segurança privada em condomínios e a fragilidade dos protocolos de abordagem em situações de saúde mental. Em Londrina, associações de moradores já iniciaram discussões sobre reforço da vigilância e treinamentos para porteiros e vigilantes.


    Além disso, há pedidos para que o poder público ofereça mais suporte na identificação e acompanhamento de pessoas com transtornos mentais, especialmente em áreas de vulnerabilidade social.




    Reflexão: violência, saúde mental e segurança urbana


    O caso evidencia a complexidade dos desafios enfrentados por cidades como Londrina e tantas outras no Paraná e no Brasil. Quando violência e transtornos mentais se entrelaçam, o resultado pode ser trágico — não apenas para as vítimas diretas, mas para toda a comunidade.


    A apuração rigorosa do episódio será fundamental para compreender as falhas e propor soluções que vão além da repressão imediata, passando pela prevenção, acolhimento e políticas públicas integradas.




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