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Curitiba,04/05/2025

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    Suspeito de tráfico morre em confronto com a PM no Batel, em Curitiba

    Homem foragido do Amapá era considerado de alta periculosidade e foi localizado próximo a casa noturna no bairro nobre da capital.

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    Suspeito de tráfico morre em confronto com a PM no Batel, em Curitiba Polícia Militar realiza abordagem na Rua Francisco Rocha, no Batel, durante a madrugada deste sábado (3). Créditos: Foto: Divulgação/PMPR ou Foto: Colaboração/Notícias de Curitiba

    Confronto em bairro nobre termina com morte de foragido do Amapá

    A madrugada deste sábado (3) foi marcada por um confronto policial de alta tensão em uma das regiões mais movimentadas de Curitiba. Um homem de 41 anos, identificado apenas pelo apelido “Cochó”, morreu após reagir a uma abordagem da Polícia Militar na Rua Francisco Rocha, no bairro Batel. A ação aconteceu nas proximidades de uma casa noturna, entre a Avenida Vicente Machado e a Alameda Doutor Carlos de Carvalho, em uma área conhecida pela vida noturna intensa da capital.

    Segundo informações do Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), o homem era foragido da Justiça e considerado de alta periculosidade, com três mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas no estado do Amapá.


    Polícia já monitorava o suspeito

    A operação foi desencadeada com base em informações repassadas pela Agência de Inteligência da Polícia Militar, que já vinha monitorando os passos do suspeito. Natural de Macapá (AP), ele teria se estabelecido recentemente em Curitiba, fugindo da Justiça amapaense.

    De acordo com o sargento Júnior, do BPRone, havia informações de que o homem estaria frequentando uma casa noturna na região do Batel. Diante disso, foi organizada uma operação de abordagem em conjunto com equipes táticas.


    “Recebemos a informação de que estaria presente em um estabelecimento na madrugada. Localizamos o veículo e tentamos a abordagem, mas ele reagiu violentamente à ordem de parada”, relatou o sargento.



    Confronto e morte no local

    O veículo utilizado pelo suspeito, um Audi branco registrado em nome de outra pessoa, foi identificado pelas equipes de patrulhamento. Quando os policiais tentaram a abordagem, o homem não acatou a ordem e investiu contra os agentes.


    “Ele estava armado com uma pistola com seletor de rajadas e partiu contra a equipe. Diante da ameaça, foi necessário o revide para preservar a vida dos policiais”, explicou o sargento.


    Após a troca de tiros, o suspeito foi atingido e não resistiu aos ferimentos. O Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba foi acionado para recolher o corpo.



    Arma de alto poder e grande quantia de dinheiro

    Durante a perícia no local, foram encontradas diversas cédulas de R$ 100 nos bolsos do suspeito. A arma apreendida — uma pistola com seletor de rajadas — é considerada de uso restrito e evidencia o grau de periculosidade envolvido no caso.

    Segundo especialistas em segurança pública, o uso desse tipo de armamento é comum em facções criminosas que atuam no tráfico interestadual de drogas.


    Perfil do suspeito e investigações

    O homem morto no confronto, embora estivesse em Curitiba, não tinha registros criminais recentes no Paraná. No entanto, os mandados em aberto no Amapá apontavam um histórico intenso de envolvimento com o tráfico.

    As investigações seguem com o intuito de identificar possíveis conexões locais, como apoio logístico, lavagem de dinheiro ou ramificações do tráfico em solo paranaense. O Audi utilizado pelo suspeito será analisado minuciosamente pela Polícia Científica.


    Moradores do Batel reagem ao ocorrido

    A região do Batel é conhecida por abrigar bares, baladas, restaurantes e imóveis de alto padrão. A presença de um criminoso de alta periculosidade na área causou surpresa entre moradores e frequentadores.

    “É preocupante saber que alguém com esse histórico estava circulando por aqui. A gente se sente vulnerável”, relatou um morador que preferiu não se identificar.


    Reforço no policiamento e próximos passos

    Em resposta ao confronto, a Polícia Militar informou que irá reforçar o patrulhamento na região do Batel, especialmente durante madrugadas de maior movimento em casas noturnas. Além disso, a PM reitera que continua atuando fortemente no combate ao crime organizado em Curitiba.

    A Polícia Civil também foi acionada e investiga se havia outros envolvidos no deslocamento e estadia do foragido na cidade. O caso pode ter ramificações interestaduais, e uma cooperação com as autoridades do Amapá já está sendo articulada.


    Implicações para segurança pública no Paraná

    Casos como esse acendem o alerta sobre o trânsito de criminosos foragidos entre estados brasileiros. Curitiba, por sua infraestrutura e localização estratégica, pode acabar sendo usada como ponto de fuga ou reduto para suspeitos em fuga de outras regiões.

    A integração entre polícias estaduais é fundamental para que casos como o do “Cochó” sejam neutralizados antes de provocarem riscos maiores à segurança pública local.


    Conclusão: alerta e atenção redobrada

    O caso reforça a importância da inteligência policial e da atuação integrada entre forças de segurança para garantir a tranquilidade da população. A morte de um criminoso de alta periculosidade em pleno Batel levanta um importante debate sobre segurança urbana, deslocamento de foragidos e a eficácia das operações táticas.

    A cidade de Curitiba segue como referência em policiamento ostensivo, mas episódios como este mostram que o desafio da segurança é constante — e exige vigilância e ação coordenada.


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