Policial do Bope é morto a tiros durante discussão no trânsito

Um policial militar do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) morreu após ser baleado durante uma briga de trânsito, na tarde deste sábado (7), na Estrada da Cancela Preta, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O sargento Otávio de Almeida Justa, de folga no momento do crime, foi atingido no abdômen durante uma discussão com outro motorista, que efetuou os disparos e fugiu do local.

Otávio foi rapidamente socorrido e levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, também na Zona Oeste. Segundo a unidade hospitalar, ele chegou em estado grave e, apesar dos esforços da equipe médica, não resistiu aos ferimentos. O caso chocou colegas de farda e moradores da região.

O que aconteceu no local do crime?

A ocorrência foi registrada por volta da tarde de sábado (7), na movimentada Estrada da Cancela Preta. De acordo com informações preliminares, o sargento Otávio teria se envolvido em uma discussão de trânsito com outro condutor, que sacou uma arma e atirou contra o policial, atingindo-o no abdômen. O autor dos disparos fugiu em seguida e ainda não foi localizado pelas autoridades.

Momento após o sargento Otávio de Almeida Justa ser baleado durante briga de trânsito em Bangu – Foto: Reprodução / Redes sociais

Repercussão entre moradores e policiais

A morte do sargento gerou comoção tanto entre os colegas do Bope quanto entre os moradores de Bangu. Conhecido como “Caveira 153”, Otávio de Almeida Justa era considerado um policial experiente, com atuação no Bope desde 2005. A corporação emitiu uma nota oficial lamentando profundamente a perda.

“A morte de um companheiro de farda nos atinge de forma profunda. Estamos em luto”, dizia trecho do comunicado oficial do Bope.

Investigação busca autor dos disparos

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e está à frente das investigações. O objetivo é identificar o autor dos disparos, entender a motivação exata da discussão e reunir imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação do suspeito.

De acordo com informações da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, diligências já foram iniciadas na região, e testemunhas estão sendo ouvidas. Até o momento, a identidade do atirador não foi divulgada oficialmente.

E agora, o que pode acontecer?

A morte do sargento reforça o debate sobre a escalada da violência e o risco constante enfrentado por policiais, mesmo fora de serviço. O caso também levanta preocupação quanto à banalização de conflitos no trânsito que evoluem para situações fatais.

A expectativa é que a investigação avance nos próximos dias, com a colaboração da população por meio de denúncias anônimas que possam levar à prisão do responsável.

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