Falso médico é preso em Guaíra por vender anabolizantes ilegais vindos do Paraguai
Operação Bisturi da Polícia Federal apreendeu medicamentos de origem estrangeira e dinheiro sem comprovação em endereço do suspeito em Umuarama.

Prisão em flagrante durante operação da PF
Um homem que se apresentava como médico foi preso em flagrante nesta terça-feira (2) em Guaíra, durante a Operação Bisturi, da Polícia Federal. Ele é suspeito de prescrever e comercializar anabolizantes e outros medicamentos de forma irregular em Umuarama, no noroeste do Paraná.
De acordo com a PF, no local ligado ao investigado foram encontrados diversos remédios de origem estrangeira, além de quantias em dinheiro sem comprovação de origem lícita. A investigação aponta que os produtos eram trazidos do Paraguai e revendidos ilegalmente.
O suspeito não possuía registro para exercer a medicina ou atividade farmacêutica no Brasil. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e rastrear a rede de distribuição.
O que aconteceu durante a operação
A ação da Polícia Federal teve como foco desarticular um esquema de comércio ilegal de anabolizantes, prática que representa riscos sérios à saúde da população. Segundo a corporação, o homem realizava atendimentos se passando por médico e oferecia medicamentos sem prescrição legal.
Entre os itens apreendidos estavam anabolizantes de uso controlado e outros remédios com procedência duvidosa, a maioria importada do Paraguai. O material foi recolhido para perícia e análise de origem.
Impacto para a população
O comércio irregular de anabolizantes preocupa autoridades de saúde e segurança pública. Esses produtos, quando usados sem acompanhamento médico adequado, podem causar graves problemas ao organismo, incluindo alterações hormonais, danos ao fígado e risco de infarto.
Moradores de Umuarama relataram surpresa com a prisão e destacaram que a prática ilegal vinha sendo comentada na região. A PF alerta para que a população desconfie de profissionais que não apresentem registro válido nos conselhos de classe.
O que dizem as autoridades
A Polícia Federal informou em nota que o homem poderá responder por exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica e tráfico de medicamentos. A pena para esses crimes pode ultrapassar 10 anos de prisão.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) reforçou que consultas, diagnósticos e prescrições só podem ser realizados por profissionais devidamente registrados. Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destaca que a importação e comercialização de medicamentos sem registro no país é crime e oferece risco à saúde coletiva (saiba mais no portal da Anvisa).
Próximos passos da investigação
As diligências continuam para identificar fornecedores e compradores da rede que operava entre Paraguai e Paraná. A PF não descarta o envolvimento de outras pessoas no esquema. O material apreendido passará por análise para determinar o volume total de medicamentos ilegais comercializados.
O caso reforça a necessidade de fiscalização contínua e da denúncia por parte da população, que pode colaborar por meio do canal Disque 100 ou pelo site da própria Polícia Federal.
Conclusão
A prisão do falso médico em Guaíra acende o alerta sobre o consumo e comércio de anabolizantes ilegais na região de Umuarama. Além dos riscos à saúde, o caso expõe a atuação de redes criminosas que atravessam fronteiras e movimentam grandes quantias em dinheiro sem comprovação de origem. As autoridades seguem atuando para coibir práticas semelhantes no Paraná.
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