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📰 Anvisa proíbe uso de substâncias tóxicas em produtos de unhas em gel

🗞️ Medida visa proteger profissionais e consumidores de compostos ligados a câncer e infertilidade

Agência Brasil
📰 Anvisa proíbe uso de substâncias tóxicas em produtos de unhas em gel Elza Fiúza/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta quarta-feira (29), o uso das substâncias TPO e DMPT em produtos cosméticos utilizados na esmaltação em gel — especialmente aqueles que exigem exposição à luz ultravioleta ou LED. A medida, que segue o padrão de segurança adotado pela União Europeia, tem como objetivo proteger a saúde dos profissionais de estética e dos consumidores, uma vez que os compostos apresentam riscos graves à saúde humana.


🔍 Desenvolvimento

De acordo com a resolução aprovada, o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), também conhecido como dimetiltolilamina (DMTA), é classificado como potencialmente cancerígeno para humanos. Já o TPO (óxido de difenil [2,4,6-trimetilbenzol] fosfina) é considerado tóxico para a reprodução e pode afetar a fertilidade.


A proibição passa a valer de forma imediata para a fabricação, importação e concessão de novos registros de produtos que contenham essas substâncias. No comércio, empresas e estabelecimentos têm 90 dias para retirar os produtos das prateleiras e interromper seu uso. Após o prazo, a Anvisa cancelará todos os registros e notificações relacionados e exigirá o recolhimento completo dos itens ainda disponíveis.


Em nota oficial, a agência destacou que a decisão “impede que produtos considerados inseguros em outros países sejam comercializados no Brasil”, reforçando o alinhamento às normas europeias de segurança cosmética.


A diretora e relatora da norma, Daniela Marreco, enfatizou o caráter preventivo da medida:



“Ainda que o risco ocupacional seja mais intenso, usuárias e usuários também estão sujeitos aos efeitos nocivos decorrentes da exposição, reforçando sua dimensão social. Diante desse cenário, é dever do Estado atuar preventivamente, evitando a perpetuação de risco sabidamente evitável”, afirmou.



Marreco explicou ainda que os efeitos adversos tendem a ocorrer após exposição repetida ou prolongada, o que não elimina a necessidade de uma ação imediata:



“Contatos ocasionais representam risco menor, mas não afastam a importância de uma medida tempestiva de proibição”, completou.



💬 Conclusão Reflexiva

Com a decisão, o Brasil avança na proteção da saúde pública e no alinhamento às práticas internacionais de segurança sanitária. O movimento reforça a importância da regulação constante de produtos cosméticos e da fiscalização ativa em salões e clínicas de beleza, garantindo um ambiente mais seguro tanto para profissionais quanto para consumidores.


Pergunta para interação

Você costuma fazer unhas em gel? Acredita que os salões estão preparados para se adaptar à nova regra da Anvisa?


📲 Encerramento padrão

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