Alexandre de Moraes se reúne com Eduardo Paes e Cláudio Castro na segunda (3) para discutir a Operação Contenção, que deixou mais de 120 mortos no Rio.

🏛️ STF intervém nas discussões sobre letalidade policial

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para segunda-feira (3), às 18h, uma reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para tratar da Operação Contenção, que resultou em mais de 120 mortes nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense.

O encontro integra uma série de audiências convocadas por Moraes para reunir autoridades e avaliar a atuação das forças de segurança do estado após a operação considerada a mais letal da história do Rio.

⏰ Reuniões ao longo do dia

Antes de se reunir com o prefeito, Moraes receberá, às 11h, o governador Cláudio Castro, que deverá apresentar os 18 esclarecimentos solicitados pelo ministro sobre a ação policial.

Na sequência, o ministro se encontrará com:

• 
  

  Ricardo Couto de Castro, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ);

  
  


• 
  

  Antonio José Campos Moreira, procurador-geral de Justiça do estado;

  
  


• 
  

  Representantes da Defensoria Pública do Rio de Janeiro.

  
  

As reuniões fazem parte da estratégia do Supremo para acompanhar de perto a apuração das responsabilidades e o cumprimento das decisões da Corte sobre a redução da letalidade policial nas comunidades cariocas.

⚖️ ADPF das Favelas

Alexandre de Moraes é o relator temporário da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, processo no qual o STF já determinou restrições e protocolos mais rígidos para operações policiais no Rio de Janeiro.

A ação visa combater a violência estatal e proteger os direitos humanos dos moradores de favelas e periferias. Ela estava sob relatoria do ex-ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou recentemente, levando Moraes a assumir interinamente as decisões urgentes do caso.

🚨 Contexto

A Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28), envolveu 2,5 mil agentes e deixou um saldo de 121 mortos, segundo o governo do estado. As circunstâncias das mortes têm sido questionadas por entidades civis, parlamentares e organismos de direitos humanos, que pedem investigação independente sobre possíveis abusos de autoridade e execuções extrajudiciais.

❓Você acredita que a atuação do STF pode ajudar a reduzir a violência em operações policiais nas comunidades do Rio?