Desde 1966, Cascavel celebra o Dia do Trabalhador com uma tradição que une fé, gastronomia e solidariedade. Em 2025, o evento volta a impressionar: nada menos que 18 toneladas de costela bovina estão sendo assadas no autêntico “fogo de chão”, reunindo mais de 25 mil pessoas em uma das maiores celebrações populares do Paraná — e, segundo os organizadores, o maior churrasco do Brasil.

Realizada no Seminário São José Operário, a festividade é também um importante pilar de arrecadação para a formação de novos seminaristas e manutenção das atividades da Arquidiocese de Cascavel.

Fogo de chão e fé: 600 costelas para alimentar multidões

A movimentação começou cedo nesta quinta-feira (1º): às 4h da manhã, as primeiras peças de carne começaram a ser assadas em estrutura especialmente montada para a data. No total, são 600 costelões inteiros, temperados com sal grosso e cachaça, que devem levar cerca de seis horas para atingir o ponto ideal.

A preparação é quase um ritual — cada peça é cuidadosamente posicionada em espetos e inclinada sobre brasas, em uma técnica tradicional que garante sabor defumado e maciez.

Ingredientes da produção:

• 
  

  18.000 kg de costela bovina

  
  


• 
  

  1.500 kg de sal grosso

  
  


• 
  

  800 kg de maionese

  
  


• 
  

  800 kg de arroz

  
  


• 
  

  1.000 kg de salada

  
  


• 
  

  1.500 kg de mandioca

  
  

Drive-thru, combos e almoço no local

Com uma estrutura robusta e pensada para receber o público com conforto, a Festa do Trabalhador em Cascavel oferece diversas formas de participação:

Valores aproximados:

• 
  

  Costelão (inteiro) – R$ 950

  
  


• 
  

  Churrasco 3 kg – R$ 170

  
  


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  Almoço no restaurante do Seminário – R$ 65 por pessoa

  
  


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  Combo costelão + barril de chopp 30L – R$ 1.450

  
  


• 
  

  Combo costelão + barril de chopp 50L – R$ 1.800

  
  

Drive-Thru:

Rua Jorge Lacerda, 1567 – Bairro Claudete

Na compra de combos, os participantes têm direito a mesa coberta reservada no espaço do evento.

Solidariedade que alimenta corpo e alma

Todo o valor arrecadado será destinado à formação de seminaristas e manutenção do Seminário São José Operário, localizado na Avenida Guaíra, nº 600, bairro Recanto Tropical. A tradição, que começou há quase seis décadas, cresceu graças à participação ativa da comunidade e do apoio das paróquias da Arquidiocese de Cascavel.

Tradição que aquece gerações em Cascavel

A costelada da Festa do Trabalhador já faz parte da identidade cultural de Cascavel. Iniciada em 1995, essa parte gastronômica do evento tornou-se um símbolo de união, voluntariado e pertencimento. Para muitas famílias da cidade, participar da festa é uma tradição transmitida de geração em geração.

“É uma festa de fé, de celebração da vida e do trabalho. E claro, de muita carne boa”, comentou um dos organizadores.

Impacto regional e potencial turístico

A Festa do Trabalhador movimenta a economia local, atrai visitantes de outras cidades e fortalece o calendário de eventos de Cascavel. Além do impacto social e religioso, há também ganhos significativos para o setor de serviços, como restaurantes, hotéis e transportes.

Cascavel, reconhecida pela forte atividade agrícola e agroindustrial, mostra nesta festa o quanto valoriza o trabalhador e as raízes culturais do povo paranaense.

Próximos passos e legado

A expectativa para os próximos anos é que a festa continue crescendo, com estrutura ainda mais moderna e ampla participação comunitária. A meta é transformar a celebração em um evento turístico religioso e gastronômico de referência nacional, preservando sua essência solidária.

Conclusão

Mais do que uma grande churrascada, a Festa do Trabalhador em Cascavel é um símbolo de fé, união e valorização do trabalho. Em um cenário onde tantas tradições se perdem, eventos como esse mantêm viva a cultura local, promovem ações sociais e celebram a força do povo paranaense.