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Curitiba,04/05/2025

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    Prefeitura de Curitiba intensifica fiscalização contra manobras perigosas de ciclistas

    Campanha educativa e megaoperação buscam coibir uso indevido das canaletas de ônibus e salvar vidas na capital paranaense

    Portal de Noticias de Curitiba
    Prefeitura de Curitiba intensifica fiscalização contra manobras perigosas de ciclistas Guardas municipais de Curitiba orientam ciclistas durante ação educativa na canaleta da Avenida República Argentina. Créditos da Foto: Foto: Hully Paiva/SMCS

    Um comportamento arriscado e ilegal tem preocupado autoridades e moradores de Curitiba: o uso das canaletas exclusivas para ônibus por ciclistas e pedestres. Só em 2024, mais de 6 mil abordagens foram realizadas, revelando a dimensão do problema. Um dos maiores perigos é a prática da “rabeira” — quando ciclistas se agarram em ônibus em movimento, colocando vidas em risco. Tragicamente, um adolescente de 14 anos perdeu a vida recentemente praticando essa manobra.

    Diante disso, a Prefeitura de Curitiba mobilizou uma megaoperação para coibir tais condutas e proteger a vida de quem circula pela cidade.


    Megaoperação nas canaletas: onde e como está ocorrendo

    As ações estão concentradas em locais de grande fluxo, como as canaletas das ruas Sete de Setembro e Avenida República Argentina, especialmente nas imediações da Praça do Japão. A operação reúne equipes da Urbanização de Curitiba (Urbs), da Superintendência de Trânsito (Setran) e da Guarda Municipal, que atuam em conjunto para orientar e fiscalizar.

    Números da operação:



    • 8 ações conjuntas em 2024




    • 6.456 abordagens a pedestres, ciclistas e condutores




    • 4.156 ciclistas orientados por ações educativas




    • 156 ações específicas com foco em 12.566 pedestres



    Esses números demonstram o esforço da administração municipal em tornar o trânsito mais seguro e ordenado.



    “Rabeira”: manobra que preocupa e mata

    Entre os comportamentos mais perigosos identificados está a “rabeira”, prática que consiste em ciclistas se segurarem nos ônibus em movimento. A manobra, além de ilegal, é extremamente arriscada e já causou vítimas fatais.

    Caso recente:

    Um adolescente de apenas 14 anos morreu após ser atingido por um ônibus enquanto fazia rabeira. O episódio chocou a cidade e acelerou as medidas de fiscalização e educação no trânsito.

    O prefeito Eduardo Pimentel anunciou o reforço nas ações preventivas e repressivas, além de campanhas voltadas especialmente aos jovens, grupo mais vulnerável à prática.


    Campanhas educativas ganham força

    Além da repressão, a Prefeitura aposta na conscientização. A ABC Trânsito tem atuado com foco em educação e orientação, abordando diretamente ciclistas e pedestres sobre os perigos das canaletas.

    Principais mensagens das campanhas:



    • Canaletas são exclusivas para ônibus.




    • O uso indevido representa risco real de morte.




    • Alternativas seguras existem, como ciclovias e ciclofaixas.



    As campanhas acontecem em pontos estratégicos da cidade e contam com apoio de escolas, empresas e comunidades locais.


    Treinamento de motoristas: parte da solução

    A Urbs também intensificou o treinamento de direção defensiva para os mais de 2.800 motoristas das operadoras de transporte coletivo da cidade.

    Essa medida visa preparar os condutores para lidar com situações inesperadas, como a presença indevida de pedestres e ciclistas nas canaletas.


    “Segurança no trânsito é responsabilidade compartilhada. Todos têm um papel”, reforça a direção da Urbs.



    Por que as canaletas são exclusivas para ônibus?

    As canaletas foram projetadas para garantir fluidez e agilidade ao transporte coletivo. A presença de bicicletas ou pedestres nesses corredores:



    • Aumenta o risco de acidentes fatais;




    • Prejudica o tempo de viagem dos ônibus;




    • Causa insegurança tanto para passageiros quanto para motoristas.



    Por isso, a circulação de ciclistas e pedestres nesses espaços é proibida por lei.


    A importância de um trânsito mais humano e seguro

    Com o aumento da mobilidade ativa (uso de bicicletas e caminhadas), é fundamental garantir espaços seguros para todos. Curitiba possui mais de 250 km de ciclovias e ciclofaixas, e continua expandindo essa malha.

    A convivência entre modais só é possível com respeito às regras e aos espaços definidos para cada um.


    Conclusão

    A megaoperação nas canaletas de Curitiba é mais do que uma ação de fiscalização: é um chamado à consciência coletiva. Com educação, engenharia e esforço conjunto, a cidade avança rumo a um trânsito mais seguro para todos.

    A perda de uma vida jovem por uma manobra arriscada serve como alerta urgente. A meta da Prefeitura é clara: tolerância zero para comportamentos que colocam vidas em risco.


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