Reviravolta no caso Jataizinho: suspeito confessa duplo homicídio
Reviravolta no caso Jataizinho: suspeito confessa duplo homicídio

O caso do duplo homicídio que abalou Jataizinho, no norte do Paraná, teve uma reviravolta nesta sexta-feira (9). Após meses de investigação e prisão de um suspeito inicialmente acusado pela população, a Polícia Civil do Paraná (PC-PR) revelou que João Vitor Rodrigues, de 24 anos, confessou o crime. As vítimas, Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e sua neta, Ana Carolina Almeida Anacleto, de 11 anos, foram encontradas mortas em casa no dia 22 de março.
Desenvolvimento:
Detalhes do Crime Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SESP-PR), João Vitor Rodrigues, que já estava preso por tráfico de drogas, admitiu ter assassinado Marley e Ana Carolina. O suspeito teria entrado na casa durante a noite do dia 21 de março, utilizando um balde para pular a janela. Após furtar R$ 100 da bolsa da vítima, ele acabou encontrando avó e neta dormindo no quarto. Com medo de ser reconhecido, Rodrigues amarrou as vítimas na cama e, temendo represálias futuras, cometeu o assassinato utilizando uma faca.
Marley Gomes de Almeida
O Pedido de Desculpas
Um detalhe macabro chamou atenção dos investigadores: ao lado dos corpos, um pedido de desculpas foi escrito com sangue na parede. A mensagem, que dizia "Deculpa mae (sic)", foi interpretada como um pedido de perdão destinado tanto à mãe do criminoso quanto ao filho de Marley, amigo próximo de Rodrigues.
O Suspeito Inicial e a Comção Popular
Antes da confissão, um homem de 42 anos foi preso após ser identificado em um vídeo de segurança passando próximo ao local do crime. A população, revoltada, chegou a agredi-lo antes da prisão. Após investigações detalhadas, ficou provado que o homem não tinha envolvimento no homicídio. Seu advogado agora aguarda o alvará de soltura.
Próximos Passos
Com a confissão de João Vitor Rodrigues, a polícia deve concluir o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) para que sejam tomadas as devidas providências judiciais. A defesa do primeiro suspeito espera pela liberação imediata.
Conclusão:
O caso trouxe à tona questões sobre justiça e segurança em Jataizinho, destacando a necessidade de investigações criteriosas para evitar injustiças. A confissão encerra um capítulo de incertezas, mas a dor da perda ainda permanece viva na comunidade.
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