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Curitiba,13/05/2025

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    ONU denuncia detenção de venezuelanos deportados em megaprison salvadorenha

    Mais de 200 migrantes venezuelanos, deportados dos EUA sob acusações controversas, estariam detidos em condições precárias no Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT) em El Salvador, segundo a ONU.

    Agência Brasil
    ONU denuncia detenção de venezuelanos deportados em megaprison salvadorenha Venezuelanos deportados caminham por corredor de centro de detenção em El Salvador, observados através de vidro com película azul. Créditos: Foto: José Cabezas / Reuters

    As Nações Unidas têm informações de que mais de 100 venezuelanos deportados dos Estados Unidos estão sendo mantidos em um centro de alta segurança em El Salvador, onde enfrentam possíveis violações de direitos humanos, disse o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, em comunicado nesta terça-feira (13).

    O destino e o paradeiro de pelo menos outros 245 venezuelanos e cerca de 30 salvadorenhos enviados a El Salvador durante a campanha de deportação do presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não estão claros, acrescentou o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

      Os governos dos Estados Unidos e de El Salvador não responderam imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.

      Trump invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para deportar rapidamente supostos membros de gangues criminosas, incluindo o Tren de Aragua da Venezuela, que seu governo rotula como grupo terrorista.



      Pelo menos 142 mil pessoas foram deportadas dos EUA entre 20 de janeiro e 29 de abril, de acordo com ACNUDH, citando dados oficiais dos EUA.



      O ACNUDH disse que informações de familiares e advogados de venezuelanos deportados indicaram que muitos estão agora detidos no Centro de Confinamento de Terrorismo de El Salvador.



      O presidente Nayib Bukele se ofereceu para encarcerar criminosos deportados dos EUA no centro, uma mega-prisão intencionalmente isolada das áreas urbanas que pode acomodar até 40 mil detentos.




      "Essa situação levanta sérias preocupações com relação a uma ampla gama de direitos que são fundamentais para as leis internacionais e dos EUA", disse Volker Turk.




      Ele acrescentou que os deportados para El Salvador ainda não conseguiram contestar efetivamente sua detenção.



      Turk disse que os detidos na instalação estavam sendo tratados com dureza e muitos não haviam sido informados da intenção das autoridades dos EUA de deportá-los para serem detidos em um terceiro país.



      O ACNUDH afirmou que está pedindo ao governo de El Salvador que lhe conceda acesso ao centro.




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