Um gigante do mar dá as caras no Paraná

Curitiba e o Paraná têm muitas belezas naturais, mas poucas se comparam à emoção de ver uma baleia-jubarte bem pertinho da costa. O espetáculo aconteceu recentemente a apenas 8 km de Guaratuba, registrado pelo mergulhador Gustavo Tauchen enquanto resgatava uma embarcação naufragada. O episódio reacende o fascínio pela presença desses gigantes do mar no nosso litoral.

Temporada de visita: de onde vêm as baleias-jubarte?

Entre maio e outubro, as águas brasileiras — especialmente do Sudeste e Sul — se tornam rota das baleias-jubarte, que migram da Antártica para reprodução. A jornada impressiona: são cerca de 9 mil quilômetros percorridos, conforme o Instituto Baleia Jubarte. E o Litoral do Paraná está no caminho.

“É uma espécie comum nessa época na nossa costa”, explica Camila Domit, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR.

Gigantes gentis: conheça a baleia-jubarte

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  Tamanho: até 16 metros

  
  


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  Peso: cerca de 40 toneladas

  
  


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  Expectativa de vida: de 60 a 80 anos

  
  


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  Comportamento: não agressivo, sem registros de ataques a humanos

  
  


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  População atual: mais de 30 mil indivíduos, fora da lista de espécies ameaçadas desde 2014

  
  

Esse crescimento populacional é resultado de esforços de conservação e da conscientização sobre a importância da biodiversidade marinha.

O impacto desse fenômeno no Paraná

Além de um espetáculo natural, a presença das jubartes pode aquecer o ecoturismo em cidades como Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Empresas de passeios náuticos, pousadas e restaurantes se beneficiam diretamente com o aumento de visitantes durante a temporada das baleias.

Curitiba, mesmo distante do mar, se conecta a esse fenômeno por meio de turismo ecológico e pesquisa científica. Universidades como a UFPR desempenham papel fundamental no monitoramento e preservação da fauna marinha da região.

Reflexão: por que proteger é tão importante?

Ver uma baleia-jubarte no litoral do Paraná é mais do que sorte — é um sinal de que o trabalho de conservação está funcionando. Mas ainda há desafios: poluição, ruído marítimo e redes de pesca ilegais colocam esses animais em risco. É fundamental que políticas públicas e a consciência ambiental caminhem juntas para manter esse espetáculo vivo.

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