Paciente é agredido por segurança dentro de hospital na Grande São Paulo
Homem em cadeira de rodas é agredido por segurança após acidente. Imagens chocam e revoltam o Brasil.

De um hospital em São Paulo para a indignação em todo o Brasil — inclusive Curitiba
A notícia de um paciente agredido por um segurança dentro de um hospital de urgência em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, percorreu o país e deixou muitos curitibanos estarrecidos. Afinal, se isso acontece em um hospital público, que deveria proteger e cuidar de quem está vulnerável, onde está a garantia de segurança para qualquer cidadão?
Entenda o caso: agressão covarde a um paciente imobilizado
Era madrugada de quarta-feira (21), por volta das 3h20, quando um homem, recém-acidentado e com o pescoço imobilizado por um colar cervical, foi empurrado com violência por um segurança dentro do hospital. O paciente estava em uma cadeira de rodas e tentou se levantar, mas foi jogado no chão e, em seguida, agredido com socos e empurrões.
Tudo foi registrado pelas câmeras de segurança. As imagens mostram ainda um segundo segurança que presencia a cena, mas não intervém. A vítima permanece internada e, apesar das agressões, não teve ferimentos graves, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Consequências imediatas: demissão e cobrança de explicações
A repercussão foi imediata. A prefeitura de São Bernardo do Campo informou que os dois seguranças envolvidos foram demitidos. Eles pertenciam a uma empresa terceirizada, que agora terá que responder pela conduta dos seus funcionários e explicar o ocorrido às autoridades.
O secretário municipal de Saúde, Jean Gorinchteyn, repudiou o ato publicamente e afirmou que a conduta dos seguranças é “totalmente incompatível com os valores da atual gestão”.
A omissão também agride: onde estão os protocolos?
Mesmo diante da agressão clara, até a manhã de quinta-feira (22), não havia registro do caso na Polícia Civil. A SSP afirmou que apenas foi acionada por uma denúncia de agressão dentro do hospital. Esse vácuo na formalização do ocorrido gera mais revolta: como um caso tão grave ainda não tinha boletim de ocorrência registrado?
Este episódio mostra, mais uma vez, a fragilidade dos protocolos de atendimento e segurança em hospitais públicos.
Curitiba e o Brasil devem reagir: segurança e respeito são urgentes
Em Curitiba, iniciativas como a capacitação obrigatória de vigilantes hospitalares em práticas humanizadas poderiam servir de modelo. A violência institucional — aquela que parte justamente de quem deveria proteger — precisa ser combatida com urgência, em todo o Brasil.
Conclusão: não é só São Paulo, é um alerta nacional
Esse caso ultrapassa fronteiras estaduais. Não se trata apenas de um ato isolado, mas de um sintoma de algo maior: a desumanização no atendimento hospitalar. E isso precisa mudar. Que a dor de uma vítima em São Paulo nos desperte para exigir mais preparo, empatia e fiscalização também aqui em Curitiba — e em todas as cidades do país.
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