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Curitiba,05/06/2025

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    Economia e Meio Ambiente: Lula minimiza atritos internos e diz que conflitos são “naturais”

    Confira o que disse o presidente ao comentar desentendimentos entre ministérios e entenda como o governo pretende conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.

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    Economia e Meio Ambiente: Lula minimiza atritos internos e diz que conflitos são “naturais” Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento oficial em Brasília, aparentando preocupação em seu discurso. Créditos da foto: Ricardo Stuckert / Presidência da República


    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vê com naturalidade a ocorrência de atrito entre diferentes pastas do governo, em especial quando envolvem processos que requerem cuidados especiais, como nas áreas ambiental e econômica.

    A afirmação foi feita em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (3), em resposta a um pedido de avaliação do projeto de lei (PL) que cria um marco para o licenciamento ambiental no país.

      O PL 2.159 é chamado também de PL da Devastação por aqueles que são contra sua aprovação. Os que são favoráveis ao projeto dizem que ele dará celeridade às licenças ambientais.

      O texto aprovado no Senado – e já encaminhado à Câmara dos Deputados – prevê a dispensa de licenciamento para atividades que não ofereçam risco ambiental ou que precisem ser executados por questão de soberania nacional ou de calamidade pública.



      Além disso, o PL isenta de licenciamento os empreendimentos agropecuários para cultivo de espécies de interesse agrícola, bem como de pecuária extensiva, semiextensiva e intensiva de pequeno porte.



      Atrito



      Lula disse que não conhece de forma detalhada as regras previstas no projeto em tramitação no Legislativo.




      “Quando chegar [à Presidência], eu digo se concordo ou não com as regras aprovadas”, afirmou.




      Na avaliação do presidente, é natural que haja atritos, inclusive entre membros de sua equipe, em questões relevantes que envolvem os mais diversos interesses.




      “Foi assim nos meus mandatos; nos governos do Fernando Henrique Cardoso, do José Sarney e de todo mundo. Sempre haverá atrito e divergências entre as pessoas que concedem e as pessoas que querem receber. Isso vale também para crédito bancário; vale para liberação de orçamento.”




      Ibama



      No caso específico do que seria a demora para os licenciamentos ambientais concedidos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, o presidente lembrou que, se o Ibama der uma autorização precipitada, quem vai para cima dele é o Ministério Público.



      “Então eles também têm preocupações porque têm muitas responsabilidades. É por isso que, muitas vezes, eles são muito exigentes”, disse Lula.



      “Claro que, se você fosse ministro dos Transportes, tendo o compromisso de fazer uma quantidade de obras, e um dos motivos do atraso seja o Ibama, obviamente que vai discutir com o Ibama. Se é [algo do interesse de] uma hidrelétrica, o ministro vai discutir primeiro com o Ibama. Sempre haverá atrito”, disse. “E vai continuar sendo motivo de atrito”, ponderou.



      Lula lembrou que, quando reassumiu a Presidência da República, em 2023, o Ibama tinha 700 funcionários a menos do que tinha ao final de seu segundo mandato no Executivo, em 2010.



      A diminuição do número de servidores é, segundo o presidente, um dos fatores que explicam eventuais atrasos.



      “Muitas vezes, a morosidade do Ibama não é por má-fé, mas por falta de especialistas ou por exigências de capacitação técnica para fazer as coisas. Se você não tem todas as pessoas [de] que você precisa, você demora mais”, argumentou.



       



       




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