Cigarros eletrônicos nas escolas viram alvo de operação no Paraná
Ação conjunta visa combater o uso de vapes por adolescentes em instituições de ensino no estado do Paraná

Governo do Paraná deflagra operação para recolher cigarros eletrônicos em escolas
O Governo do Paraná iniciou nesta sexta-feira (7) uma megaoperação em escolas públicas e privadas com o objetivo de apreender cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como “vapes”, que estão sendo utilizados por adolescentes. A ação ocorre simultaneamente em diversos municípios do estado e é coordenada pelas secretarias estaduais da Educação, Saúde e Segurança Pública.
A ofensiva foi batizada de “Operação Infância Sem Fumo” e integra o programa de proteção à saúde dos jovens no ambiente escolar. O início da operação aconteceu em Curitiba, com presença de agentes da Polícia Militar, técnicos da Vigilância Sanitária e representantes do Ministério Público. Segundo o governo, a operação continuará nos próximos dias com fiscalizações surpresa nas instituições de ensino.
Cigarros eletrônicos representam riscos graves à saúde de adolescentes
O uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes paranaenses vem crescendo de forma alarmante, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Além de ser proibido por lei, o vape contém substâncias tóxicas que podem causar dependência e danos pulmonares severos. Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, “o vape não é inofensivo, e essa percepção errada entre os jovens precisa ser combatida com informação e fiscalização”.
Além da apreensão dos dispositivos, a operação também tem caráter educativo. Em cada escola fiscalizada, agentes de saúde estão realizando rodas de conversa com os alunos, distribuindo materiais informativos e orientando pais e professores sobre os riscos do cigarro eletrônico. Escolas que forem flagradas com reincidência poderão ser alvo de medidas administrativas.
Legenda da Foto / Créditos da Foto: Materiais apreendidos durante fiscalização em colégio de Ponta Grossa – Foto: PMPR / Divulgação
Ação tem apoio de pais, educadores e Ministério Público
A iniciativa foi bem recebida por pais e educadores, que já vinham relatando aumento do uso de vapes nas dependências escolares. “Temos percebido que os alunos estão começando cada vez mais cedo e associam o vape a algo moderno, sem risco. Essa operação traz um respaldo importante para a escola e para a comunidade”, afirma a diretora de um colégio estadual de Londrina, que preferiu não se identificar.
O Ministério Público do Paraná apoia a operação e informou que poderá instaurar procedimentos contra estabelecimentos que comercializam os produtos ilegalmente próximos a unidades escolares. Em nota, o MPPR reiterou que o comércio e uso de cigarros eletrônicos no Brasil são proibidos pela Anvisa desde 2009.
Megaoperação deve se repetir ao longo do ano
O governador Ratinho Junior afirmou que a operação será contínua e ampliada, com novas fases previstas para os próximos meses. “Estamos lidando com uma questão de saúde pública. Proteger nossos jovens é prioridade. O uso de vapes é uma epidemia silenciosa que precisa ser enfrentada com rigor e prevenção”, declarou o governador.
Segundo a Secretaria da Educação do Paraná (SEED), diretores escolares foram orientados a colaborar com a força-tarefa e informar qualquer indício de circulação de cigarros eletrônicos em suas unidades. A pasta também reforçou que o tema será incluído nos projetos pedagógicos de prevenção às drogas e promoção da saúde.
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