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Polícia prende dois jovens por assassinato no Pinheirinho, em Curitiba

Motivo fútil teria desencadeado ataque que matou Marcelo Batista da Silva após briga em bar da região sul da capital

Portal de Noticias de Curitiba
Polícia prende dois jovens por assassinato no Pinheirinho, em Curitiba Marcelo Batista da Silva, vítima de homicídio no bairro Pinheirinho, em Curitiba – Foto: Arquivo pessoal

Jovem morre após ser esfaqueado e bater carro em poste no Pinheirinho

Marcelo Batista da Silva, de 33 anos, morreu no último domingo (31), após ser esfaqueado e perder o controle do carro que dirigia, batendo violentamente contra um poste, no bairro Pinheirinho, em Curitiba. O crime aconteceu logo após uma briga em um bar nas proximidades do local do acidente. Nesta sexta-feira (5), a Polícia Civil do Paraná prendeu dois jovens, de 19 e 21 anos, apontados como autores do homicídio.

Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime teria sido motivado por um comentário considerado ofensivo feito por um amigo da vítima. O delegado Victor Menezes destacou que o motivo do ataque foi “banal” e que o caso foi solucionado rapidamente devido à colaboração de testemunhas e à presença de câmeras de segurança no local.

Ainda conforme a investigação, os suspeitos não tinham antecedentes criminais, mas responderão por homicídio duplamente qualificado, com agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.


Como a briga começou e o que levou ao ataque fatal

A confusão teria começado dentro de um bar localizado próximo ao cruzamento da Alameda Nossa Senhora do Sagrado Coração com a Rua Emanoel Voluz, no bairro Pinheirinho. Segundo relato do delegado, um amigo de Marcelo teria perguntado à namorada de um dos suspeitos se ela seria garota de programa. A provocação gerou revolta imediata e, na sequência, Marcelo foi perseguido até o veículo em que estava.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Marcelo, dentro de seu carro modelo Corolla, é esfaqueado. Mesmo ferido, ele ainda tenta dirigir para fugir dos agressores, mas perde o controle e colide com um poste. A morte foi instantânea.

Um amigo de Marcelo, que também estava envolvido na briga, conseguiu escapar antes do ataque fatal.


Câmeras e mobilização popular ajudaram a resolver o caso

O delegado Victor Menezes ressaltou a importância do monitoramento por câmeras de segurança e da colaboração de moradores e conhecidos da vítima para o rápido esclarecimento do crime. “Foi um caso amplamente documentado. A comunidade se mobilizou, inclusive pessoas próximas da vítima. Em cinco dias conseguimos identificar e prender os autores”, declarou.

Os dois jovens foram localizados e detidos em Curitiba. Segundo a polícia, ambos confessaram participação no ataque. O inquérito já foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Paraná.

Segundo informações da repórter Simone Giacometti, da RIC Record, a violência do ataque chocou moradores da região e causou comoção entre amigos e familiares da vítima, que residia na zona sul da cidade.


Justiça e próximos passos da investigação

Com a prisão dos suspeitos, o caso entra agora na fase judicial. Os dois jovens responderão por homicídio duplamente qualificado, o que pode resultar em penas mais severas. A investigação, no entanto, permanece aberta para apurar se há envolvimento de outras pessoas na briga que antecedeu o crime.

A Polícia Civil reforça que casos de violência por motivação fútil como esse têm crescido em Curitiba, e destaca a importância do autocontrole em situações de conflito.

A tragédia reforça o alerta para a banalização da violência em contextos sociais e a necessidade de ações preventivas em estabelecimentos da cidade, especialmente em bairros populosos como o Pinheirinho.


Violência urbana e impacto na comunidade local

O crime reacende o debate sobre a violência urbana e os efeitos devastadores de atitudes impensadas. Para os moradores do Pinheirinho, a morte de Marcelo não é apenas mais uma estatística: é um retrato da insegurança que afeta o cotidiano de muitos curitibanos.

Entidades de segurança pública defendem o aumento da fiscalização em áreas de bares e o incentivo ao diálogo como forma de evitar tragédias como essa. A Prefeitura de Curitiba ainda não se pronunciou sobre o caso.


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