Renegociação de dívidas do Fies começa neste sábado (1º)
Nova rodada de renegociação beneficia 160 mil pessoas e prevê descontos de 100% em juros e multas, com parcelamento em até 180 vezes.
 Estudantes chegam para realizar prova em universidade pública. — Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil					  Governo libera renegociação de dívidas do Fies para contratos assinados a partir de 2018, com parcelamento em até 180 vezes e perdão total de juros e multas.
Os estudantes que têm dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes a contratos firmados a partir de 2018, poderão renegociar seus débitos a partir deste sábado (1º). O prazo para adesão vai até 31 de dezembro de 2026, conforme anunciou o Ministério da Educação (MEC).
A medida deve beneficiar cerca de 160 mil estudantes com parcelas em atraso, cujo saldo devedor soma aproximadamente R$ 1,8 bilhão. O objetivo é permitir que pessoas endividadas regularizem a situação financeira e limpem o nome em cadastros de crédito.
Desenvolvimento
O Fies é um programa do governo federal que concede financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas. Desde 2018, o modelo passou por mudanças para reduzir inadimplência e ampliar a sustentabilidade financeira.
Com a nova rodada de renegociação, os beneficiários poderão parcelar o saldo devedor em até 180 vezes (15 anos), com desconto de 100% nos juros e nas multas. A parcela mínima será de R$ 200, exceto quando o valor total for inferior.
“A proposta é garantir uma nova chance para estudantes que enfrentaram dificuldades financeiras e não conseguiram manter os pagamentos em dia”, informou o MEC em nota.
💻 Como renegociar
A renegociação deve ser feita inteiramente de forma digital, sem necessidade de comparecimento presencial a agências.
Pelo aplicativo: Fies Caixa (disponível para Android e iOS);
Pelo site: www.caixa.gov.br, com CPF e senha de acesso.
O processo é operado pela Caixa Econômica Federal, agente financeiro dos contratos do Fies e responsável pela formalização dos acordos.
📄 Termo aditivo e condições
A renegociação será formalizada por meio de um termo aditivo ao contrato original, que deverá ser assinado pelo estudante e pelos fiadores. O termo cria novas condições de pagamento e define o valor atualizado das parcelas.
Caso o beneficiário deixe de pagar as parcelas do novo acordo, os nomes e CPFs do estudante e dos fiadores serão novamente incluídos nos cadastros de inadimplentes.
📆 Requisitos para aderir
Para ter acesso à renegociação, é preciso:
Ter contrato do Fies assinado a partir de 2018;
Estar na fase de amortização (após a conclusão do curso);
Ter pagamentos em atraso há mais de 90 dias, contados até 31 de julho de 2025.
O prazo para adesão termina em 31 de dezembro de 2026.
Mais detalhes constam na Resolução nº 64/2025 do Ministério da Educação, que regulamenta a nova fase do programa.
Conclusão reflexiva
A renegociação das dívidas do Fies representa um alívio financeiro para milhares de ex-estudantes que enfrentam dificuldades para quitar o financiamento. Ao mesmo tempo, a medida ajuda o governo a recuperar parte dos valores emprestados e a restabelecer a confiança no programa, essencial para ampliar o acesso ao ensino superior privado no Brasil.
💬 Pergunta para interação:
Você acredita que a renegociação das dívidas do Fies é suficiente para ajudar quem quer retomar os estudos ou quitar o financiamento?
 
 
 
 
 
 
 
 


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