Jovem tem dedos decepados pelo namorado após ciúmes
Vítima de 19 anos foi atacada com facão em Apucarana; agressor de 26 anos foi preso em flagrante
 Porta do quarto arrombada pelo agressor com golpes de facão, durante a tentativa de feminicídio em Apucarana. Créditos da imagem: Reprodução/RIC Record TV					  Uma jovem de 19 anos foi agredida com golpes de facão e teve dois dedos decepados pelo namorado em Apucarana, no Norte do Paraná, na sexta-feira (31). O homem, de 26 anos, atacou a companheira após uma crise de ciúmes provocada por curtidas em uma postagem dela nas redes sociais. A vítima foi socorrida e permanece internada em estado grave, na UTI do Hospital da Providência.
Violência doméstica e redes sociais: um alerta crescente
Casos de violência doméstica motivados por ciúmes nas redes sociais expõem um problema crescente: o uso de interações online como gatilhos para agressões físicas. Especialistas em segurança pública e pesquisadores sobre violência de gênero apontam que a combinação de possessividade, controle e facilidade de monitoramento digital potencia conflitos dentro de relacionamentos. A ocorrência em Apucarana reforça a necessidade de políticas locais de prevenção, denúncia e acolhimento às vítimas.
Detalhes do ataque brutal
Segundo a Polícia Civil do Paraná, o casal vivia junto há cerca de três meses. Durante a discussão, o agressor arrombou a porta do quarto onde a vítima tentava se proteger e a atacou com um facão. A irmã da jovem também estava na casa e tentou impedir a entrada, sendo ferida no processo. A vítima perdeu dois dedos e sofreu traumatismo cranioencefálico. O agressor foi preso em flagrante e responderá por tentativa de feminicídio, ameaça e lesão corporal.
Prevenção e canais de apoio
Organizações de proteção à mulher e a Delegacia da Mulher orientam que, em casos de ameaça, denúncias imediatas ao 190 (Polícia Militar) ou ouvidorias especializadas aumentam as chances de intervenção antes que a violência escale. Serviços de acolhimento, medidas protetivas e acompanhamento psicológico e jurídico são essenciais. Familiares e vizinhos também devem estar atentos aos sinais de controle e agressão.
Repercussão local e histórico do agressor
Familiares da vítima relataram que ela já vivia uma rotina de abusos e ameaças. A irmã contou que o agressor tinha histórico de violência, e uma ex-namorada chegou a deixar a cidade por medo. O caso gerou comoção em Apucarana e aumentou a pressão por campanhas de prevenção ao feminicídio no Norte do Paraná. A investigação segue sob responsabilidade da Delegacia da Mulher.
Reflexão e encerramento
O ataque em Apucarana mostra como a violência de gênero pode surgir de situações aparentemente banais, como interações nas redes sociais. É urgente fortalecer as políticas públicas, garantir suporte às vítimas e promover uma cultura de não tolerância à violência doméstica.
Pergunta para o leitor
Você acredita que as redes sociais deveriam ter mecanismos melhores para prevenir que conflitos pessoais escalem para violência? Por quê?
 
 
 
 
 
 
 
 


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