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Curitiba,03/05/2025

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    Brasil quer atrair investimentos em data centers verdes

    Ministro Fernando Haddad apresenta proposta inovadora nos Estados Unidos para posicionar o Brasil como polo tecnológico sustentável e impulsionar a economia digital.

    Portal de Notícias de Curitiba.
    Brasil quer atrair investimentos em data centers verdes Ministro Fernando Haddad participa de encontros com investidores e executivos de big techs durante missão oficial na Califórnia. Crédito: Foto: Divulgação/Ministério da Fazenda

    Você sabia que o Brasil importa cerca de 60% da sua tecnologia da informação? Esse cenário pode estar prestes a mudar com o lançamento do Plano Nacional de Data Centers, uma estratégia que busca posicionar o país como um novo polo para a instalação de centros de dados — aproveitando a força da matriz energética limpa brasileira.


    A iniciativa será o foco principal da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Califórnia e ao México nesta primeira semana de maio. Com agendas marcadas com Google, Nvidia, Amazon e empresários do setor de tecnologia, o objetivo é claro: atrair investimentos de big techs para infraestrutura digital nacional.


    A proposta é ousada e pode transformar o Brasil não apenas em um exportador de commodities, mas também em um hub sustentável de dados e inovação.




    Um novo Brasil para as big techs


    Encontro com gigantes da tecnologia

    Na segunda-feira (5), Haddad se reunirá com executivos de peso, como Ruth Porat (Google), Jensen Huang (Nvidia) e representantes da Amazon. Durante esses encontros, o ministro apresentará os pilares do novo plano para data centers no Brasil:




    • Desoneração de investimentos em bens de capital para TI




    • Energia renovável como diferencial competitivo




    • Marco regulatório atrativo para investidores internacionais




    Segundo o Ministério da Fazenda, o Brasil será apresentado como uma oportunidade estratégica para empresas que buscam reduzir emissões de carbono, uma exigência crescente no setor de tecnologia.



    “Somos deficitários na balança de serviços. Contratamos 60% da nossa TI fora do país. Isso representa não só fuga de divisas, mas também subinvestimento interno”, afirmou Haddad.





    Plano Nacional de Data Centers: o que está por trás da proposta


    A proposta do governo inclui o envio de um projeto de lei ao Congresso nas próximas semanas com incentivos para a implantação de data centers no país. Os principais pontos:




    • Desoneração tributária para equipamentos de TI




    • Criação de um ambiente regulatório transparente e estável




    • Incentivo à instalação em regiões com infraestrutura energética renovável




    • Foco em sustentabilidade e economia verde digital




    Com esses estímulos, o governo busca transformar o Brasil em uma referência global em infraestrutura digital de baixo carbono.




    Por que data centers são estratégicos?


    Os data centers são infraestruturas essenciais para armazenar, processar e distribuir dados digitais. Eles são a base para:




    • Serviços de streaming




    • Aplicativos em nuvem




    • Inteligência artificial




    • Finanças digitais




    • E-commerce




    • Administração pública digital




    Segundo estudos internacionais, a demanda por centros de dados deve crescer 10% ao ano até 2030, impulsionada pela digitalização de serviços públicos e privados.




    Vantagens brasileiras para o setor


    O Brasil se destaca por fatores estratégicos que podem atrair big techs para a construção de seus data centers:




    • Energia renovável representa mais de 80% da matriz elétrica




    • Mercado consumidor digital em crescimento




    • Infraestrutura de fibra ótica em expansão




    • Localização geográfica favorável para integração continental




    Esses pontos tornam o país altamente competitivo em comparação com mercados saturados ou dependentes de energia fóssil, como alguns centros da Ásia e da Europa.




    Agenda estratégica de Haddad nos EUA


    A viagem de Haddad aos EUA se concentra na costa oeste, berço da inovação tecnológica mundial. Confira os principais compromissos:


    Domingo (4/5)




    • Jantar com investidores promovido pelo Instituto Milken




    Segunda-feira (5/5)




    • Reunião com Ruth Porat (Google), em Los Angeles




    • Painel privado e sessão pública no Instituto Milken




    • Encontro com Jensen Huang (Nvidia), em San José




    • Visita às instalações da Nvidia




    Terça-feira (6/5)




    • Café com 40 executivos de tecnologia (Amcham Brasil)




    • Reunião com Amazon




    • Partida para o México






    Expansão da agenda para a América Latina: visita ao México


    Após os encontros nos EUA, Haddad irá à Cidade do México para estreitar os laços econômicos com o país vizinho. No dia 7/5, ele se encontrará com:




    • Brasileiros que atuam em multinacionais no México




    • Edgar Amador Zamorra, secretário da Fazenda e Crédito Público mexicano




    O objetivo será aprofundar parcerias econômicas e discutir um modelo latino-americano de globalização sustentável, em linha com as propostas defendidas pelo Brasil no G20.




    Conexão com o G20 e a nova globalização


    Durante suas apresentações, Haddad também destacará a agenda de globalização sustentável do Brasil, que inclui:




    • Propostas no G20




    • Plano de Transformação Ecológica




    • Acordo Mercosul–União Europeia




    Essas pautas posicionam o Brasil como um protagonista nas transformações econômicas e ambientais globais, reforçando o papel do país como líder regional e parceiro confiável para investimentos sustentáveis.




    Conclusão


    O Plano Nacional de Data Centers pode ser um divisor de águas na inserção do Brasil no cenário digital global. Ao aproveitar sua matriz energética limpa e sua posição estratégica, o país tem a chance de se consolidar como um hub sustentável de tecnologia, reduzindo a dependência externa e estimulando a economia digital local.


    A missão internacional de Fernando Haddad é o primeiro passo para transformar esse potencial em realidade — com impacto direto na geração de empregos, inovação e competitividade para o Brasil, especialmente para cidades com forte potencial tecnológico, como Curitiba.




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