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Curitiba,19/05/2025

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    Gripe Aviária H5N1 mata 38 aves e fecha Zoológico de Sapucaia do Sul

    Maior zoológico do Rio Grande do Sul está fechado por tempo indeterminado após surto de influenza aviária. Alerta se estende a toda a região, inclusive Montenegro.

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    Gripe Aviária H5N1 mata 38 aves e fecha Zoológico de Sapucaia do Sul Grupo de patos em cativeiro – aves como essas estão entre as mais vulneráveis à Influenza Aviária H5N1. Créditos da foto: Reprodução / Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

    Um surto que assusta: H5N1 mata 38 aves no zoológico mais tradicional do RS


    A confirmação de que 38 cisnes e patos morreram por causa do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, a cerca de 50 km de Montenegro (RS), acendeu o alerta em toda a região Sul do Brasil. O local, fechado para visitação desde a última terça-feira (13), seguirá com acesso suspenso por tempo indeterminado.


    Com 63 anos de história, o zoológico abriga mais de mil animais, entre aves, répteis e mamíferos, sendo considerado o maior do Rio Grande do Sul. O impacto do surto levanta preocupações tanto pela preservação da fauna silvestre quanto pelos riscos de contaminação em áreas de produção avícola próximas.




    Entenda o caso: o que se sabe até agora


    Confirmação oficial do Ministério da Agricultura


    Na última sexta-feira (17), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que o surto que matou os 38 animais foi causado pelo vírus H5N1, o mesmo que já havia sido detectado em uma avicultura comercial em Montenegro no dia 15. Essa ligação geográfica e temporal aumenta o grau de vigilância na região.


    Ações imediatas


    A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema-RS) determinou o fechamento imediato do zoológico após o registro de mortes em massa. Equipes de vigilância sanitária seguem no local realizando monitoramento das espécies, testagem de novos animais e controle sanitário das instalações.




    O que é a gripe aviária H5N1 e por que preocupa tanto?


    A gripe aviária, ou influenza aviária de alta patogenicidade, é uma doença viral extremamente contagiosa que atinge aves silvestres e domésticas, podendo também afetar seres humanos em casos específicos de contato direto.


    Principais sintomas nas aves:




    • Dificuldade respiratória




    • Secreção nasal ou ocular




    • Espirros




    • Falta de coordenação motora




    • Torcicolo




    • Diarreia




    • Alta mortalidade repentina




    A rápida disseminação e a alta taxa de mortalidade tornam o vírus uma das principais ameaças à avicultura global, e no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a produção de aves é estratégica para a economia.




    Zoológico de Sapucaia do Sul: uma perda simbólica e preocupante


    O zoológico, que é referência no estado, abriga mais de 500 cisnes e marrecas entre seus animais domésticos. A morte de 38 deles representa uma das maiores perdas já registradas por infecção viral em cativeiro no estado.


    A instituição recebe milhares de visitantes todos os anos e é reconhecida por seu trabalho de conservação. Agora, com o surto confirmado, todo o esforço se volta para a contenção do vírus e preservação das espécies sobreviventes.




    Montenegro: epicentro do alerta rural


    A proximidade geográfica de Montenegro com Sapucaia do Sul levanta preocupações sobre a contaminação de plantéis comerciais. O caso registrado em avicultura de produção acende um sinal vermelho para todo o setor agropecuário da região Sul.


    O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de carne de frango do Brasil. Um avanço do vírus para rebanhos comerciais pode gerar embargos internacionais e prejudicar economicamente milhares de produtores.




    Riscos para humanos: é possível contrair a doença?


    Segundo o Ministério da Agricultura, a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. Os casos humanos ocorrem em situações muito específicas de contato direto com aves infectadas.


    Mesmo assim, os órgãos de saúde reforçam que a vigilância sanitária deve ser rigorosa, principalmente em locais com trânsito de animais e pessoas.




    Atenção e notificação imediata: como agir em caso de suspeita


    A Secretaria da Agricultura do RS orienta que toda e qualquer suspeita de gripe aviária deve ser comunicada imediatamente. Isso inclui:




    • Mortes súbitas de aves




    • Sinais neurológicos ou respiratórios




    • Redução abrupta na postura ou na alimentação




    📲 Canal de denúncia direta via WhatsApp: (51) 98445-2033

    📍 Ou presencialmente na Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima




    Impactos ambientais e econômicos em escala


    A gripe aviária vai além do setor avícola. O impacto atinge áreas como:




    • Turismo ambiental: o fechamento do zoológico representa uma queda no fluxo turístico da região.




    • Educação ambiental: o parque recebe escolas e estudantes em visitas educativas.




    • Biodiversidade: aves silvestres em liberdade podem atuar como vetores naturais, espalhando o vírus para outras áreas do Brasil.






    Curitiba e o Paraná em estado de atenção


    Embora o surto atual esteja no Rio Grande do Sul, estados vizinhos como o Paraná devem redobrar os protocolos sanitários, especialmente em regiões de grande produção avícola, como:




    • Cascavel




    • Toledo




    • Maringá




    • Região Metropolitana de Curitiba




    O Paraná é o maior produtor de frangos do Brasil, responsável por cerca de 35% da produção nacional, segundo dados da ABPA. Uma eventual chegada do H5N1 ao estado teria consequências econômicas severas.




    Recomendações de especialistas e próximos passos


    Autoridades ambientais e do setor agropecuário reforçam as seguintes medidas preventivas:




    • Evitar contato com aves silvestres




    • Isolar granjas e ambientes de criação




    • Usar equipamentos de proteção ao lidar com aves




    • Monitoramento constante de aves domésticas e silvestres




    Além disso, estudos estão sendo realizados para identificar a origem da contaminação e possíveis rotas de migração do vírus pelas aves silvestres.




    Conclusão


    O surto de gripe aviária H5N1 no Zoológico de Sapucaia do Sul representa um episódio grave com impactos múltiplos — ambientais, econômicos e sanitários. A rápida resposta das autoridades mostra o compromisso com a contenção da doença, mas também evidencia a fragilidade do ecossistema diante de agentes patogênicos globais.


    Para Curitiba, o Paraná e o Brasil, a lição é clara: investimento em biossegurança e vigilância ativa são essenciais para proteger a biodiversidade e a saúde pública.




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