Rio de Janeiro investe R$ 27 milhões em sistemas antidrone para reforçar segurança pública
Estado adquire 80 equipamentos capazes de neutralizar drones em áreas sensíveis, como complexos penitenciários

Reforço contra crimes com drones
O Gabinete de Segurança Institucional do estado do Rio de Janeiro realizou, nesta segunda-feira (25), um pregão para a compra de 80 sistemas de neutralização de aeronaves não tripuladas, conhecidos como sistemas antidrone. O investimento, estimado em quase R$ 27 milhões, tem como destino a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Secretaria de Administração Penitenciária.
Os equipamentos utilizam tecnologia de bloqueio por radiofrequência, sendo capazes de detectar, rastrear e neutralizar drones que possam representar ameaça à segurança pública, sobretudo em áreas de acesso restrito.
Foco em áreas de risco e segurança institucional
A prioridade do governo é proteger áreas sensíveis, especialmente o complexo penitenciário do estado, alvo frequente de tentativas de entrada de drogas, armas e celulares por meio de drones. Além disso, o uso criminoso dessas aeronaves também tem sido registrado em ações de vigilância ilegal, lançamento de explosivos e até em ameaças contra autoridades.
Segundo especialistas em segurança, a proliferação do uso de drones no crime organizado exige medidas tecnológicas rápidas e eficientes, já que a adaptação dos criminosos costuma ser ágil frente às barreiras impostas pelas forças de segurança.
Investimento em tecnologia e modernização da segurança pública
Em nota, o governador Cláudio Castro destacou que a aquisição dos sistemas antidrone integra um pacote tecnológico do estado, que já soma mais de R$ 4,5 bilhões em investimentos. Entre os recursos aplicados estão câmeras corporais, sistemas de reconhecimento facial, leitura de placas veiculares e drones operados pelas próprias forças de segurança.
“O investimento em tecnologia é um aliado essencial no enfrentamento da criminalidade e na proteção da população. Estamos ampliando as ferramentas para que nossas forças de segurança atuem de forma mais eficiente e moderna”, afirmou Castro.
Repercussão e impacto esperado
A adoção de sistemas antidrone no Rio de Janeiro acompanha uma tendência global de reforço em verificação de informações e checagem de ameaças aéreas. Países como Estados Unidos, França e Israel já utilizam soluções semelhantes em estádios, aeroportos e unidades prisionais.
No cenário brasileiro, especialistas defendem que a medida representa um avanço contra notícias falsas e estratégias de intimidação digital que envolvem drones, além de contribuir para a alfabetização midiática da sociedade ao mostrar como a tecnologia pode ser usada tanto para o crime quanto para a segurança.
Conclusão
A compra dos sistemas antidrone reforça a estratégia do governo do Rio de Janeiro em apostar em ferramentas digitais e inovação tecnológica no combate à criminalidade. Diante do uso crescente de drones em atividades ilegais, o investimento amplia a proteção de áreas sensíveis e fortalece a capacidade de reação das polícias e do sistema prisional.
A medida reforça a necessidade de um debate mais amplo sobre o papel da tecnologia na segurança pública e no enfrentamento às novas formas de ameaça digital.
❓ E você, acredita que o uso de sistemas antidrone é suficiente para conter o avanço da criminalidade com drones no Brasil?
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