Macaco é filmado 'virando' garrafa em parque de Maringá e surpreende visitantes
Cena inusitada ocorreu no Bosque II; prefeitura alerta para os riscos de resíduos deixados em áreas públicas

Um macaco-prego foi flagrado em Maringá, no norte do Paraná, “virando” na boca uma garrafa de chope de vinho vazia durante a manhã de domingo (31). A cena inusitada foi registrada por uma médica dermatologista que passeava com a cachorrinha no Bosque II, área de preservação da cidade. O animal ainda quebrou o vidro na calçada, imitando um comportamento comum quando lida com cocos.
O episódio chamou atenção dos frequentadores, que observaram o grupo de macacos circulando pelo parque e interagindo com objetos descartados em lixeiras. Segundo a prefeitura, a presença de resíduos humanos pode gerar riscos à fauna silvestre.
O que aconteceu no Bosque II
O vídeo foi gravado por Rachel Berbert Ferreira, que relatou ter visto dois macacos mexendo em uma lixeira antes que um deles pegasse a garrafa de vidro. A médica contou que a cena foi tão inusitada que decidiu registrar o momento para mostrar a amigos e familiares.
Segundo ela, o gesto do macaco-prego ao simular que bebia da garrafa lembrou o movimento que a espécie faz ao manipular cocos verdes: primeiro tentando ingerir o líquido e, depois, quebrando o objeto contra superfícies duras. O flagrante ocorreu em uma manhã de domingo, quando as ruas do bosque estão fechadas para veículos, permitindo apenas a circulação de pedestres.
Como a população foi impactada
O registro rapidamente se espalhou entre moradores da cidade e levantou discussões sobre o descarte de resíduos nos parques. Para quem frequenta o Bosque II, a cena desperta tanto curiosidade quanto preocupação, já que garrafas de vidro podem ferir os animais e as pessoas que circulam pelo local.
Especialistas destacam que a interação de animais silvestres com lixo urbano não apenas representa risco físico, mas também pode alterar os hábitos alimentares naturais da fauna. Além disso, situações semelhantes aumentam o risco de transmissão de doenças entre humanos e animais.
O que dizem as autoridades
Em nota, a Prefeitura de Maringá, por meio do Instituto Ambiental, reforçou que mantém um trabalho contínuo para melhorar a disposição de resíduos nas áreas verdes da cidade. O órgão pediu que a comunidade evite deixar restos de comida ou embalagens expostas, já que isso atrai animais silvestres e pode gerar desequilíbrios ecológicos e riscos à saúde pública.
A prefeitura informou ainda que alimentar animais em parques é proibido e pode configurar infração ambiental. Para garantir o bem-estar da fauna, o município mantém comedouros com frutas e legumes em quatro áreas verdes, incluindo o Bosque II, como forma de complementar a alimentação das espécies que vivem no local.
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Próximos passos e consequências
Apesar do susto, não há registro de ferimentos no macaco ou em outras espécies do parque. O caso reforça a importância da gestão correta de resíduos sólidos e da conscientização da população sobre os impactos de seus hábitos no meio ambiente urbano.
As autoridades devem intensificar ações educativas e de fiscalização para evitar novas situações semelhantes, além de avaliar melhorias no sistema de coleta e nas lixeiras instaladas nos parques. A cena, embora engraçada à primeira vista, serve de alerta sobre a relação entre a cidade e a fauna silvestre.
Conclusão
O episódio do macaco-prego no Bosque II de Maringá mostra como o descarte incorreto de resíduos pode gerar interações perigosas entre animais silvestres e objetos urbanos. Mais do que uma cena curiosa, o flagrante evidencia a necessidade de medidas educativas e preventivas para proteger tanto a população quanto a fauna que habita os parques da cidade.
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