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📰 Haddad defende metas fiscais e chama críticas de “delírio” em evento em São Paulo

🗞️ Ministro reafirma compromisso do governo com equilíbrio das contas públicas e critica “torcida contra o Brasil” durante o COP30 Business & Finance Fórum.

Agência Brasil
📰 Haddad defende metas fiscais e chama críticas de “delírio” em evento em São Paulo Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta terça-feira (4), em São Paulo, o compromisso do governo federal em equilibrar as contas públicas e cumprir as metas fiscais estabelecidas. Durante participação no COP30 Business & Finance Fórum, promovido pela Bloomberg Philanthropies, Haddad classificou como “delírio” as críticas de que o governo não atingirá seus objetivos econômicos e garantiu que não haverá recuo nas metas, apesar da “torcida contra o Brasil”.




De acordo com o ministro, o país deve registrar “o melhor resultado fiscal dos últimos quatro anos”, mesmo após o pagamento de dívidas herdadas da gestão anterior.



“Vamos entregar o melhor resultado fiscal do país em 4 anos, mesmo pagando tudo o que não se pagou de calote do governo anterior. [...] Estão falando que vou mudar a meta desde 2023, mas eu cumpro meus objetivos”, afirmou Haddad.



Durante o evento, o ministro destacou que o governo está criando um ambiente de negócios favorável, com medidas como a reforma tributária e novos leilões de infraestrutura na B3, o que, segundo ele, vem atraindo capital estrangeiro.



“Nós nunca tivemos tantos leilões de rodovias e infraestrutura como nos últimos três anos. O Ministério dos Transportes vai duplicar a média dos quatro anos anteriores em termos de oferta de negócios”, observou.



Haddad também mencionou a importância da reforma sobre a renda, apontando a desigualdade social como obstáculo ao crescimento econômico.



“A desigualdade no Brasil é um impedimento para o crescimento. Não existe crescimento com esse nível de desigualdade. Mas nós estamos corrigindo isso”, reforçou.



Outro tema abordado foi a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 15%, considerada pelo ministro “insustentável”. Ele afirmou que, mesmo diante da resistência do setor bancário, a tendência é de redução.



“Não tem como sustentar 10% de juros real com inflação de 4,5%. Por mais pressão que os bancos façam, elas vão ter que cair”, avaliou.



Apesar do cenário de juros altos, Haddad demonstrou otimismo com o desempenho econômico do país.



“Podemos entrar bem em 2026, tranquilos. Podemos terminar o mandato com indicadores muito superiores ao restante do mundo”, projetou o ministro.



Por fim, ao comentar a expectativa sobre julgamento no STF que pode ampliar a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, Haddad destacou que a decisão pode representar um marco.



“Será uma revolução se o Congresso não puder criar despesas sem apontar a fonte de receita”, concluiu.





💬 Conclusão Reflexiva


As declarações de Haddad refletem a estratégia do governo em manter o discurso de responsabilidade fiscal, buscando equilibrar otimismo econômico com credibilidade internacional. Em meio às pressões políticas e de mercado, o ministro tenta consolidar uma imagem de estabilidade e previsibilidade — fatores-chave para atrair investimentos e sustentar o crescimento.




Pergunta para interação


Você acredita que o governo conseguirá cumprir suas metas fiscais até 2026, mesmo com os desafios econômicos e políticos atuais?




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