PF prende funcionário do BB por invadir sistema eletrônico do banco
Polícia Federal flagrou o suspeito usando software malicioso em agência do bairro do Caju; dados de clientes e gerentes seriam repassados a uma quadrilha.
Agente da Polícia Federal durante ação no Rio de Janeiro que resultou na prisão de funcionário do Banco do Brasil. — Foto: Polícia Federal / Divulgação. Funcionário do Banco do Brasil é preso pela PF no Rio por invasão de sistema e fraude eletrônica; suspeito usava vírus para roubar dados de clientes e repassar a quadrilha.
Prisão em flagrante dentro da agência
A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, nesta terça-feira (4), um funcionário do Banco do Brasil (BB) suspeito de invasão de dispositivo informático e fraude eletrônica.
A prisão ocorreu dentro de uma agência da instituição no bairro do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, o servidor foi flagrado usando um software malicioso em um computador da agência para capturar dados sigilosos de clientes e até de gerentes da instituição.
Esquema de fraude nacional
As investigações indicam que as informações obtidas seriam repassadas a outros integrantes de uma quadrilha, responsável por aplicar golpes contra correntistas do Banco do Brasil em diferentes regiões do país.
Os criminosos utilizariam os dados roubados para realizar transferências, saques e movimentações fraudulentas, prejudicando correntistas e o próprio sistema de segurança bancário.
O funcionário foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da Justiça Federal, aguardando julgamento.
Segundo a PF, ele deve responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático (previsto no artigo 154-A do Código Penal) e fraude eletrônica (artigo 171, §2º-A), ambos com penas que podem ultrapassar oito anos de prisão.
Banco do Brasil colabora com a investigação
Em nota, o Banco do Brasil informou que colabora com as autoridades e que o funcionário foi afastado de suas funções.
A instituição reforçou que mantém sistemas de monitoramento e auditoria interna voltados a identificar comportamentos suspeitos e proteger os dados dos clientes.
“O Banco do Brasil repudia qualquer conduta irregular de seus funcionários e atua de forma conjunta com os órgãos de investigação para garantir a segurança e a integridade de seus correntistas”, afirmou a instituição.
Reflexão final
O caso expõe um desafio crescente para o sistema financeiro: a cibersegurança dentro das próprias instituições.
Com o aumento dos golpes digitais, especialistas reforçam que a vigilância interna e o treinamento constante de funcionários são essenciais para prevenir ataques e proteger os correntistas.
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