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Curitiba,08/05/2025

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    Colombianos tentam pagar viagem para jogo do Corinthians com dólares falsos

    Caso que parecia sequestro mobilizou forças especiais e revelou tentativa de fraude ligada a partida da Copa Sul-Americana

    Portal de Notícias de Curitiba.
    Colombianos tentam pagar viagem para jogo do Corinthians com dólares falsos Legenda: Trecho da Via Dutra onde os colombianos foram abordados pela PRF, em Barra Mansa (RJ). Créditos: Reprodução /PRF

    Uma denúncia de sequestro na Via Dutra mobilizou equipes táticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta segunda-feira (5), entre as cidades de Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O que parecia um crime violento revelou-se uma tentativa de estelionato com um toque inusitado: cinco colombianos tentavam chegar a São Paulo para assistir a um jogo do Corinthians, utilizando notas falsas de dólar como forma de pagamento.


    O caso, que ganhou destaque nas redes sociais e imprensa local, levanta questões importantes sobre segurança, movimentação de torcedores estrangeiros em grandes eventos esportivos e o uso de moeda falsa no país.




    Denúncia de sequestro virou caso de fraude


    A ocorrência teve início quando a PRF recebeu uma denúncia anônima sobre um possível sequestro em andamento dentro de uma van na Rodovia Presidente Dutra, uma das principais ligações entre Rio de Janeiro e São Paulo.


    De imediato, foram acionadas equipes do NOA (Núcleo de Operações Aéreas), NOE (Núcleo de Operações Especiais) e a delegacia da PRF em Resende (RJ), dada a gravidade da suposta situação.


    Durante a abordagem ao veículo, no trecho de Barra Mansa, foi constatado que não se tratava de sequestro, mas sim de uma tentativa de fraude cambial.




    Viagem para jogo do Corinthians seria paga com notas falsas


    Cinco cidadãos colombianos estavam a caminho da Neo Química Arena, em São Paulo, onde ocorreria o confronto entre Corinthians e América de Cali (Colômbia), pela Copa Sul-Americana, marcado para o dia 6 de maio (terça-feira).


    Segundo os agentes, os estrangeiros contrataram uma empresa de transporte para levá-los do Rio de Janeiro a São Paulo, mas no momento do pagamento, apresentaram notas falsas de dólar.


    A situação rapidamente foi percebida como fraude, o que levou os motoristas a procurarem ajuda e reportar o caso, inicialmente, como possível crime grave.




    Destino: Delegacia da Polícia Federal em Volta Redonda


    Após a constatação das notas falsificadas, os cinco colombianos foram encaminhados à delegacia da Polícia Federal, em Volta Redonda (RJ), onde prestaram esclarecimentos. As investigações iniciais indicam que o grupo estaria em situação regular no país, mas a tentativa de pagamento com moeda falsa configura crime.


    A falsificação de moeda estrangeira é um delito previsto no Código Penal Brasileiro, e mesmo que não envolva diretamente o real, configura tentativa de estelionato e pode ter implicações diplomáticas, especialmente em ano de alto fluxo de turistas por eventos esportivos internacionais.




    Segurança reforçada em grandes eventos esportivos


    Casos como esse mostram a complexidade de manter a segurança em eventos internacionais de grande porte, como partidas da Copa Sul-Americana. A PRF, em parceria com outras forças de segurança, já atua de forma coordenada para prevenir não apenas crimes violentos, mas também fraudes e delitos financeiros.


    Curitiba, que também recebe eventos esportivos internacionais, pode tirar lições importantes desse episódio para reforçar seus próprios protocolos de segurança em rodovias e nos arredores de estádios.




    Casos semelhantes já aconteceram no Brasil


    Essa não é a primeira vez que estrangeiros tentam se aproveitar da movimentação de grandes eventos para aplicar golpes no Brasil. Em 2023, um caso parecido ocorreu no Rio Grande do Sul, onde torcedores estrangeiros foram detidos ao tentarem utilizar cartões clonados para compra de ingressos.


    Além de notas falsas, documentos fraudulentos, fraudes eletrônicas e até uso de passaportes adulterados são algumas das práticas comuns em fraudes internacionais.




    Como a polícia detecta notas falsas?


    Os agentes da PRF utilizam uma série de ferramentas para identificação de moeda falsificada, incluindo luz ultravioleta, sensores de textura e conferência de série. Notas falsas geralmente possuem falhas em elementos de segurança como:




    • Falta de marca d’água




    • Ausência de fio de segurança




    • Textura diferente do papel oficial




    • Impressão desalinhada ou borrada




    No caso dos colombianos, a análise foi imediata e as notas foram apreendidas como parte das provas do inquérito.




    Implicações legais para estrangeiros no Brasil


    Embora o grupo de colombianos esteja aparentemente em situação migratória regular, a tentativa de fraude pode acarretar expulsão do país, além de responderem criminalmente no Brasil.


    O Código Penal prevê punições severas para falsificação e tentativa de estelionato, podendo incluir até 5 anos de prisão e multas. A Polícia Federal ainda avalia se há envolvimento de outras pessoas ou organizações no Brasil ou na Colômbia.




    Reflexo para torcedores estrangeiros em Curitiba e no Brasil


    Com o crescimento de eventos esportivos internacionais no Brasil, incluindo em Curitiba, é provável que o número de turistas estrangeiros aumente. Isso exige mais preparo das autoridades locais para lidar com situações de fraude, imigração irregular e delitos financeiros.


    A integração entre a Polícia Federal, PRF e forças de segurança estaduais será essencial para manter a ordem e a imagem do Brasil como país seguro para eventos esportivos.




    Conclusão


    O caso dos colombianos detidos por tentarem pagar uma viagem com notas falsas de dólar para assistir a uma partida de futebol serve como alerta sobre os desafios da segurança rodoviária e da fiscalização em eventos internacionais. Mais do que um crime isolado, o episódio mostra como fraudes podem surgir nos contextos mais inesperados, exigindo atenção e preparo das autoridades.


    Com a crescente realização de eventos internacionais em cidades como Curitiba, investir em tecnologia, cooperação entre polícias e campanhas educativas será essencial para prevenir situações semelhantes.




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