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Curitiba,07/05/2025

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    Penetras invadem Copacabana Palace após show histórico de Lady Gaga no Rio

    Problemas de segurança marcaram o pós-show de Lady Gaga em Copacabana, permitindo que dezenas de pessoas não autorizadas acessassem áreas exclusivas do Copacabana Palace, colocando em xeque o controle do evento.

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    Penetras invadem Copacabana Palace após show histórico de Lady Gaga no Rio Fachada do Copacabana Palace iluminada durante o evento que recebeu Lady Gaga, no Rio de Janeiro. Créditos da Foto: Foto: Reprodução / Redes Sociais

    Mais de 2 milhões de pessoas lotaram a praia de Copacabana no último sábado (3), no Rio de Janeiro, para assistir a um show gratuito e histórico de Lady Gaga. Mas, apesar da celebração e da magnitude do evento, o que repercutiu intensamente nas horas seguintes foi uma falha grave de segurança que permitiu a entrada de penetras no Copacabana Palace, hotel onde a artista estava hospedada com sua equipe e seu noivo, Michael Polanski.

    O incidente, que ocorreu logo após o encerramento do espetáculo, levanta questões sobre o planejamento e a execução da segurança em eventos de grande porte no Brasil, especialmente quando envolvem figuras internacionais e locais icônicos como o Copacabana Palace.



    Falha no controle de acesso após o show

    Segundo relatos e vídeos divulgados nas redes sociais, a confusão começou logo após o encerramento da apresentação, por volta de 0h15 de domingo (4), quando Lady Gaga se despediu do público com um emocionante "I love you, Brazil". Nesse momento, a artista se dirigia ao hotel Copacabana Palace por uma passarela exclusiva montada sobre a Avenida Atlântica, usada apenas pela equipe de produção e convidados com uma pulseira vermelha especial.

    No entanto, dezenas de pessoas da área VIP — principalmente das áreas reservadas a patrocinadores como Globo, Deezer, Absolut, Beefeater, Latam e Tresemmé — conseguiram acessar a passarela mesmo sem a pulseira autorizada.


    Confusão nas saídas e falta de sinalização

    Havia dois corredores principais de saída:



    • Um levava de volta à tenda VIP com comidas e bebidas.




    • Outro levava diretamente à passarela e, por consequência, ao hotel.



    Nenhuma sinalização diferenciava os acessos, o que causou grande confusão. Muitos convidados seguiram naturalmente pelo segundo corredor — o mais "exclusivo" — acreditando estar indo para a saída comum.

    Para surpresa (e indignação) de muitos, os seguranças não checaram pulseiras nem realizaram revistas. Em poucos minutos, dezenas de pessoas já estavam na rampa que levava diretamente ao terraço do Copacabana Palace, misturando-se à elite artística e aos convidados pessoais da cantora.


    Dentro do Copacabana Palace: drinks, artistas e penetras

    Uma vez dentro do hotel, os penetras puderam usufruir de um ambiente reservado, com drinks sofisticados, canapés de salmão e caviar, e circular entre celebridades. Entre os presentes estavam os cantores Iza, Lulu Santos, o carnavalesco Milton Cunha e a atriz Giovanna Lancellotti.

    Perto do salão principal, o banheiro feminino tinha uma longa fila. Ali passou Nicholas Garcia, funcionário do hotel que traduziu o discurso final de Lady Gaga para o português.

    Nos bastidores, a equipe da artista movimentava araras com os figurinos utilizados no show, evidenciando o clima de pós-produção.


    Na piscina do Copa: Pabllo Vittar relaxa após abrir o show

    Na área da piscina, a cantora Pabllo Vittar, que fez o show de abertura, estava relaxando ao lado da amiga Urias. Foi parabenizada por fãs por ter participado também do show de Madonna, no ano anterior, no mesmo local.

    Brincando com o sucesso nas aberturas, Pabllo disse:

    "Vou tirar um ano sabático no ano que vem."

    Quando questionada sobre quem poderia ser a próxima diva pop a cantar em Copacabana, respondeu:

    "Com certeza, Beyoncé. Ato três de 'Renaissance'."

    E ainda completou: "O que engaja show em Copacabana é a população LGBT."


    O que diz a organização do evento

    A Bonus Track Entretenimento, responsável pela produção em parceria com a Live Nation, declarou que houve uma revista geral no público e que apenas pessoas com as pulseiras adequadas poderiam acessar a passarela.

    Segundo a produtora:


    "Alguns convidados das áreas das marcas tinham acesso ao hotel com uma segunda pulseira, liberados desde a abertura, às 18h30. Para o momento pós-show, outros convidados receberam uma pulseira vermelha, que dava acesso pela passarela."


    Porém, em nenhum momento a produtora explicou como os penetras conseguiram passar pelos seguranças sem essa identificação.


    Preocupações com a segurança em eventos de grande porte

    Esse incidente acende um alerta vermelho sobre a segurança em grandes eventos públicos, sobretudo quando envolvem figuras internacionais, e ainda mais em locais icônicos como o Copacabana Palace.

    Faltas apontadas:



    • Ausência de sinalização adequada nos acessos.




    • Seguranças despreparados ou mal orientados para a checagem de pulseiras.




    • Facilidade com que pessoas não autorizadas chegaram a áreas de acesso restrito.



    A situação pode representar um risco de imagem internacional para o Brasil, que busca cada vez mais sediar grandes espetáculos, e destaca a necessidade de melhor planejamento de controle de público e logística de segurança.


    Próximos passos: investigação e reforço da segurança

    Embora não tenha havido incidentes graves após a invasão, o episódio gerou desconforto e deverá ser analisado pelas autoridades e patrocinadores. O Copacabana Palace, tradicional por sua discrição e segurança, viu sua reputação ser desafiada por um esquema de segurança aparentemente frágil.

    É possível que novas medidas sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam, incluindo:



    • Sinalização clara nas saídas e acessos VIP.




    • Reforço na triagem de convidados.




    • Treinamento mais rigoroso para seguranças.




    Conclusão

    O show de Lady Gaga em Copacabana foi um marco cultural, reunindo milhões de fãs em um espetáculo grandioso. No entanto, o deslize na segurança revela que eventos dessa magnitude ainda carecem de um planejamento mais robusto e eficiente, principalmente quando envolvem figuras públicas e locais históricos. A expectativa é que a repercussão do caso leve a mudanças e aprendizados para os próximos eventos de grande porte no Brasil.


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