Tragédia na BR-376: Jovem de 26 anos morre em acidente com caminhão no Noroeste do PR
Marcelo Pimentel Peixoto era morador de Paranavaí e faleceu no local após colisão envolvendo três veículos. O acidente causou bloqueio total da rodovia e comoção na região.

Jovem morre em colisão com caminhão na BR-376, em Alto Paraná. Acidente causou capotamento, bloqueio da via e grande comoção em Paranavaí.
Introdução
Uma tragédia abalou o Noroeste do Paraná na noite de sexta-feira (16). Marcelo Pimentel Peixoto, de apenas 26 anos, perdeu a vida em um grave acidente no km 116 da BR-376, em Alto Paraná. A colisão envolveu três veículos e causou comoção entre moradores de Paranavaí, cidade natal da vítima. O caso reacende o debate sobre segurança viária em rodovias federais que cortam o estado.
Desenvolvimento
Como o acidente aconteceu
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 21h, quando um caminhão carregado com madeira acessou a BR-376 e não percebeu a aproximação do carro em que Marcelo estava. O veículo acabou colidindo na traseira do caminhão, capotou e, em seguida, foi atingido lateralmente por outro automóvel.
Segundo os relatos da PRF, o motorista do caminhão não sofreu ferimentos, assim como o condutor do terceiro veículo envolvido. Marcelo, entretanto, morreu no local.
"A entrada repentina do caminhão na pista sem a devida observação do fluxo pode ter sido determinante para o acidente", relatou um agente da PRF no local.
Impacto e mobilização no local
O acidente provocou a interdição total dos dois sentidos da rodovia BR-376, gerando um congestionamento de cerca de 4 quilômetros. A via só foi liberada por volta das 22h56, após os trabalhos das equipes de resgate e perícia.
Foram acionadas equipes do Corpo de Bombeiros, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da Polícia Científica, que realizou a perícia técnica no local.
O corpo de Marcelo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paranavaí, e até o momento não foram divulgadas informações sobre o velório ou sepultamento.
Quem era Marcelo Pimentel Peixoto
Marcelo era natural de Paranavaí e trabalhava na empresa DR Citrus, que emitiu uma nota de pesar nas redes sociais:
“Perdemos alguém por quem toda a equipe tinha um grande carinho. Jamais esqueceremos o seu companheirismo e dedicação. Descanse em paz, querido amigo”, dizia o comunicado publicado pela empresa.
Colegas de trabalho e amigos também usaram as redes para prestar homenagens e lamentar a morte precoce do jovem, descrito como dedicado, tranquilo e solidário.
Rodovia BR-376: ponto crítico de acidentes
A BR-376, uma das principais ligações entre o Paraná e o restante do país, já foi palco de diversos acidentes graves. Trechos como o de Alto Paraná são considerados de risco elevado, especialmente em horários noturnos e com fluxo de veículos pesados.
Segundo dados da PRF, mais de 1.500 acidentes foram registrados na BR-376 em 2024, com mais de 120 vítimas fatais. A falta de acostamentos amplos, sinalização deficiente em alguns pontos e o tráfego constante de caminhões contribuem para o alto índice de sinistros.
Comovente repercussão local
Em Paranavaí, a comoção foi imediata. Marcelo era conhecido na comunidade e participava de ações sociais organizadas pela empresa onde trabalhava. Vizinhos e amigos relataram o choque com a notícia da morte:
“Ele era um menino de ouro. Sempre sorridente, respeitoso com todos. Uma perda que ninguém esperava”, comentou uma vizinha da família.
O caso reacende discussões sobre a segurança nas rodovias federais, especialmente quanto à sinalização, tempo de resposta das equipes de resgate e educação no trânsito.
Conclusão
A morte de Marcelo Pimentel Peixoto evidencia a fragilidade da segurança nas rodovias paranaenses. A BR-376, frequentemente citada em estatísticas de acidentes, precisa de ações urgentes de engenharia, fiscalização e conscientização para evitar novas tragédias. Enquanto isso, famílias como a de Marcelo enfrentam a dor irreparável de perder um ente querido por falhas evitáveis no trânsito.
A tragédia que marcou a noite em Alto Paraná deixa um alerta claro: a pressa, a falta de atenção e as falhas na infraestrutura rodoviária custam vidas. Que a perda de Marcelo inspire mudanças reais para proteger motoristas, passageiros e pedestres no Paraná e em todo o Brasil.
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