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📰 Câncer de próstata entre homens de até 49 anos cresce 32% no Brasil

🗞️ Maior procura por atendimento e conscientização explicam aumento nos tratamentos pelo SUS

Agência Brasil
📰 Câncer de próstata entre homens de até 49 anos cresce 32% no Brasil Valter Campanato/Agência Brasil



O número de atendimentos para tratar câncer de próstata entre homens com até 49 anos aumentou 32% no Brasil entre 2020 e 2024, segundo o Ministério da Saúde. Foram 2,5 mil assistências em 2020, contra 3,3 mil em 2024. Embora a doença seja mais comum a partir dos 65 anos, o aumento entre os mais jovens acende um alerta sobre os cuidados preventivos e a importância do acompanhamento urológico precoce.




De acordo com os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), a maioria dos procedimentos realizados nesse público correspondeu à quimioterapia — entre 84% e 85% — seguida por cirurgias oncológicas (10% a 12%) e radioterapia (3% a 4%).


O urologista Rafael Ambar, especialista em saúde sexual e reprodutiva masculina, explica que o aumento dos tratamentos não necessariamente representa mais casos da doença, mas sim uma maior procura por diagnóstico e cuidados médicos. “Os homens mais jovens têm se mostrado mais interessados em cuidar da saúde e realizar acompanhamento urológico. Essa mudança de comportamento é influenciada pela facilidade atual do acesso à informação, aumento da expectativa de vida e desejo de um envelhecimento saudável”, afirmou.


Ambar destaca ainda que há um movimento, embora discreto, de redução do preconceito em relação às visitas ao urologista, mas reforça que o trabalho de conscientização precisa continuar.


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A detecção precoce é essencial: quando identificada nas fases iniciais, a doença tem até 90% de chance de cura.


Nos estágios avançados, porém, o câncer pode causar sintomas como dificuldade para urinar, jato fraco, sangue na urina ou no sêmen, além de dores na pelve, quadris e costas. O diagnóstico é feito por meio do exame de sangue para detectar o Antígeno Prostático Específico (PSA) e do toque retal.


“O surgimento do problema está associado ao envelhecimento, à predisposição genética, à obesidade e a hábitos nocivos como o tabagismo e o sedentarismo”, explicou o médico. Ele recomenda que os homens façam acompanhamento anual a partir dos 40 anos — para quem tem histórico familiar da doença — e dos 50 anos para os demais.


💬 Conclusão Reflexiva

O aumento dos atendimentos entre homens jovens evidencia não apenas uma preocupação crescente com a saúde, mas também o impacto positivo da informação e do acesso aos serviços públicos. A prevenção continua sendo o melhor caminho para reduzir a mortalidade e garantir qualidade de vida.


Pergunta para interação:

Você acredita que os homens jovens estão perdendo o medo de procurar o urologista?


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