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Curitiba,14/05/2025

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    Setor de serviços cresce pelo segundo mês seguido e se aproxima de recorde histórico

    Com avanço em transportes e serviços às famílias, setor acumula alta de 1,2% em dois meses e se mantém 16,5% acima do nível pré-pandemia

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    Setor de serviços cresce pelo segundo mês seguido e se aproxima de recorde histórico Profissional realiza serviço de manicure, um dos segmentos que impulsionaram o crescimento dos serviços prestados às famílias no Brasil. Créditos da foto: Agência Brasil / Arquivo

    Setor de serviços do Brasil volta a crescer e se consolida como motor da economia


    Você sabia que o setor de serviços já representa cerca de 70% do PIB brasileiro? Em março de 2025, esse segmento essencial da economia voltou a apresentar sinais de força: segundo dados do IBGE, houve um crescimento de 0,3% em relação a fevereiro — a segunda alta mensal consecutiva.


    Com esse desempenho, o setor acumula ganho de 1,2% em dois meses e consolida sua importância para a recuperação econômica do país. O avanço é ainda mais significativo para cidades como Curitiba, onde os serviços representam uma parcela central da atividade econômica, especialmente nas áreas de tecnologia, turismo, transporte e consultorias especializadas.




    Panorama Nacional: crescimento contínuo em vários recortes


    Os dados do IBGE revelam que o setor de serviços não apenas cresceu de forma sequencial, mas também obteve desempenho positivo em todas as bases de comparação:




    • +0,3% em março (vs. fevereiro)




    • +1,9% em relação a março de 2024




    • +2,4% no acumulado do 1º trimestre de 2025




    • +3% no acumulado dos últimos 12 meses




    Segundo Rodrigo Lobo, pesquisador do IBGE, “o setor de serviços vem se sustentando muito próximo do seu nível recorde, alcançado em outubro de 2024. Agora, em março de 2025, está apenas 0,5% abaixo desse pico histórico”.


    Além disso, o setor encontra-se 16,5% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), o que demonstra resiliência e capacidade de adaptação mesmo diante de crises e flutuações econômicas.




    Principais destaques do mês: transportes e serviços às famílias impulsionam resultado


    Transportes avançam 1,7%


    A maior contribuição para o crescimento geral de março veio do segmento de transportes, armazenagem e correio, que teve expansão de 1,7% — segundo mês seguido de alta. O setor acumula ganho de 2,2% no período e reflete uma retomada da mobilidade urbana e da logística no país.


    Nas grandes cidades como Curitiba, o impacto desse crescimento é visível em transporte rodoviário de cargas, delivery urbano e expansão de operadores logísticos.


    Serviços prestados às famílias crescem 1,5%


    Outro destaque foi o crescimento de 1,5% nos serviços prestados às famílias, como hotéis, restaurantes, academias e salões de beleza. Esse segmento, um dos mais afetados durante a pandemia, mostra recuperação constante, impulsionada por eventos, turismo local e aumento do consumo doméstico.


    Serviços profissionais e administrativos sobem 0,6%


    Empresas que atuam com consultoria, limpeza, segurança e suporte administrativo também registraram crescimento, mantendo a tendência de alta iniciada no início do ano.




    Setores com estabilidade ou leve retração


    Estabilidade em “outros serviços”


    Após uma alta acumulada de 5,5% nos dois meses anteriores, os chamados “outros serviços” ficaram estáveis em março, mostrando possível acomodação após crescimento acelerado.


    Queda em informação e comunicação


    O setor de tecnologia e comunicação, que vinha apresentando crescimento consistente desde novembro de 2024, registrou uma leve queda de 0,2% em março. Ainda assim, o desempenho acumulado no período é positivo, com alta de 3,8% até fevereiro.


    Em centros como Curitiba — onde o setor de TI e startups têm papel estratégico —, essa oscilação não é vista como reversão de tendência, mas sim como ajuste pontual.




    Turismo sofre leve queda após forte alta anterior


    O índice de atividades turísticas teve uma retração de 0,2% de fevereiro para março, após um salto de 2,7% no mês anterior. Ainda assim, o setor está:




    • 9,2% acima do nível pré-pandemia




    • 3,9% abaixo do seu pico histórico, registrado em dezembro de 2024




    Para cidades turísticas como Curitiba e o litoral paranaense, o desempenho do setor de turismo é monitorado de perto por empresários e autoridades públicas, que investem em eventos, infraestrutura e marketing regional para manter a atratividade da região.




    Receita nominal dos serviços apresenta forte crescimento


    Além do volume físico, a receita nominal do setor de serviços — que indica o faturamento total — teve crescimento robusto:




    • +1% em março (vs. fevereiro)




    • +7,5% vs. março de 2024




    • +7,6% no acumulado do ano




    • +7,7% nos últimos 12 meses




    Esse desempenho reflete não apenas o aumento do volume de serviços, mas também reajustes de preços, maior formalização e digitalização das operações.




    Curitiba acompanha o crescimento com protagonismo em tecnologia, turismo e logística


    Em Curitiba, os efeitos da expansão do setor de serviços são sentidos principalmente nos eixos de tecnologia, transporte urbano, hotelaria e serviços corporativos. A cidade é considerada um hub de inovação e qualidade de vida, com potencial de atrair mais investimentos e gerar empregos qualificados no setor.


    Exemplos concretos incluem:




    • Crescimento de startups no Vale do Pinhão




    • Aumento no número de turistas nos meses de verão e durante eventos culturais




    • Expansão de centros logísticos na região metropolitana






    Conclusão: setor de serviços sustenta a recuperação econômica do Brasil


    O desempenho do setor de serviços em março confirma uma trajetória consistente de crescimento e consolidação pós-pandemia. Mesmo diante de oscilações naturais, o setor permanece como pilar da economia nacional, com destaque para áreas como transportes, turismo e serviços pessoais.


    Para Curitiba e o Paraná, os números sinalizam boas perspectivas de geração de renda, emprego e inovação. O desafio agora é garantir políticas públicas e investimentos que sustentem essa retomada, com foco em qualificação profissional, infraestrutura e transformação digital.




    📎 Para mais notícias sobre economia, Curitiba e o Brasil, acesse:

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