Febre do Oropouche no RJ: 2 Novas Mortes e Alerta de Prevenção
Alerta de saúde: mortes por febre do Oropouche no RJ acendem sinal vermelho. Veja como se proteger

O Que as Mortes por Febre do Oropouche no RJ Revelam para o Paraná
O avanço de doenças tropicais pelo Brasil não respeita fronteiras estaduais — e as novas mortes confirmadas pela febre do Oropouche no Rio de Janeiro acendem um sinal de alerta em outras regiões, inclusive em Curitiba. Com características semelhantes à dengue e transmitida por um mosquito quase invisível, essa nova ameaça exige atenção e ação coordenada também no Sul do país.
O Que É a Febre do Oropouche e Por Que Isso Importa Para o Paraná?
A febre do Oropouche é uma arbovirose causada por um vírus transmitido pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. A doença tem sintomas semelhantes aos da dengue: febre alta, dores no corpo, náuseas e calafrios. Embora geralmente autolimitada, pode evoluir para casos graves como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e crianças.
Se no Rio de Janeiro a situação já preocupa — com 1.581 casos e 3 óbitos em 2024 — o Paraná, que compartilha áreas verdes e clima úmido semelhantes ao sudeste, precisa ficar atento à possibilidade de disseminação.
Curitiba Tem Motivos para Preocupação?
Apesar de ainda não haver registros de casos confirmados na capital paranaense, o histórico recente da dengue e o ambiente propício à proliferação de vetores exigem vigilância. Áreas como o Parque Barigui, Tingui e Santa Felicidade, com vegetação densa e presença de fauna, podem servir como focos caso o vírus se introduza na região.
A Secretaria de Saúde do Paraná (SESA) já monitora doenças emergentes e reforça que a prevenção é a principal arma contra a chegada do Oropouche.
Como Se Proteger: Medidas Recomendadas para a População de Curitiba
Segundo especialistas em vigilância epidemiológica, os cuidados são simples, mas eficazes:
Use roupas compridas em áreas de vegetação densa;
Aplique repelente regularmente nas áreas expostas do corpo;
Instale telas de proteção em portas e janelas;
Mantenha quintais limpos, sem acúmulo de folhas, frutas ou materiais orgânicos;
Evite locais de criação de animais próximos a áreas residenciais sem higienização adequada.
Essas ações já fazem parte da rotina de muitos curitibanos por conta da dengue e devem ser ampliadas frente à nova ameaça.
Reflexão Final: A Nova Realidade das Doenças Tropicais e o Papel de Curitiba
A confirmação das mortes no Rio de Janeiro mostra que a febre do Oropouche não é mais uma enfermidade isolada da região amazônica. A mudança climática, o aumento da mobilidade humana e a urbanização crescente trazem novas doenças a áreas antes consideradas seguras.
Curitiba, com sua rede de saúde estruturada e população consciente, pode liderar o combate preventivo à expansão do vírus. A informação é a primeira vacina.
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