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Curitiba,08/06/2025

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    Brics em Brasília: fortalecimento institucional e nova ambição marcam fórum de 2025

    Fortalecimento institucional é prioridade na presidência brasileira do Brics, que prepara cúpula no Rio com expectativa de inflexão e ambição renovada.

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    Brics em Brasília: fortalecimento institucional e nova ambição marcam fórum de 2025 Autoridades e parlamentares de países membros do Brics participam da abertura do 11º Fórum Parlamentar, no plenário do Senado Federal, em Brasília. Créditos da foto: Foto: Lula Marques / Agência Brasil

    Um novo capítulo do Brics com liderança brasileira


    Em um momento de redefinição geopolítica e busca por uma nova ordem internacional, o governo brasileiro abriu o 11º Fórum Parlamentar do Brics, em Brasília, com um discurso firme em prol do fortalecimento institucional do bloco. Com a presidência rotativa do grupo em 2025, o Brasil tem defendido uma atuação mais coesa e ambiciosa da coalizão que agora reúne 11 países-membros e nove parceiros.


    A declaração foi feita pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, que, diante de parlamentares de 15 nações do Brics, apontou que “a ampliação do grupo exige mais coesão e efetividade”. Em meio a desafios como a transição energética, segurança internacional e saúde global, o vice-presidente destacou que nenhum país pode enfrentá-los isoladamente — e que o papel dos parlamentos será decisivo para esse novo ciclo do bloco.




    O que está acontecendo em Curitiba e no Brasil?


    O debate sobre o fortalecimento institucional do Brics não é apenas uma pauta de bastidores diplomáticos. As decisões do bloco podem influenciar diretamente o comércio, a política externa e as diretrizes de desenvolvimento que impactam cidades como Curitiba.


    Com a presidência brasileira à frente do Brics em 2025, o país busca projetar um protagonismo internacional mais assertivo e alinhado aos interesses do Sul Global. A secretária-geral do Itamaraty, embaixadora Maria Laura da Rocha, reforçou o comprometimento do Brasil: “Já realizamos 160 reuniões oficiais até o final de maio, um volume que mostra o quanto estamos trabalhando para que essa presidência seja propositiva e representativa”.



    Como isso afeta o dia a dia dos brasileiros?


    A ampliação do Brics e sua defesa do multilateralismo têm impactos concretos, sobretudo em áreas como comércio, tecnologia e sustentabilidade. O fortalecimento de acordos que utilizem moedas locais pode representar novas oportunidades para exportadores e empresas brasileiras, inclusive de Curitiba, que têm potencial de ampliar seus mercados no exterior.


    Além disso, a proposta de uma nova ordem global, com maior representação de países da África, Ásia e América Latina, pode reequilibrar o jogo diplomático e econômico que historicamente favoreceu nações desenvolvidas. Segundo o vice-presidente Alckmin, a diversidade do Brics é “uma riqueza, não um obstáculo”. Para ele, o progresso virá da capacidade de construir sobre o que une os países, e não sobre as diferenças.




    O que dizem os dados e os especialistas?


    O Brics está em plena expansão: além dos cinco países fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o grupo incorporou recentemente Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes e, em 2025, a Indonésia. A novidade deste ano é a criação da categoria de “membros parceiros”, que já inclui nove nações, como Bolívia, Cazaquistão e Nigéria.


    Segundo levantamento da Agência Brasileira de Cooperação, o bloco representa atualmente cerca de 40% da população mundial e mais de 30% do PIB global. Com esse peso, sua atuação passa a influenciar diretamente decisões sobre governança global, financiamento ao desenvolvimento e combate às desigualdades — temas centrais também para o Brasil.




    Nova configuração do Brics conta com 11 membros permanentes e nove parceiros, formando uma coalizão global com foco no Sul Global.




    E agora, o que esperar da Cúpula de julho?


    A Cúpula de Líderes do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, será o ponto culminante da presidência brasileira no bloco em 2025. As expectativas são altas: espera-se que o encontro marque um momento de “inflexão e ambição renovada”, segundo a embaixadora Maria Laura da Rocha.


    Com temas como reforma das instituições internacionais, aumento do comércio entre países do Sul Global e defesa do multilateralismo no centro do debate, o Brasil pretende usar essa oportunidade para liderar com propostas que fortaleçam a cooperação global.


    Para os curitibanos, isso pode representar não apenas ganhos econômicos indiretos, mas também uma nova postura do país frente aos grandes desafios mundiais. Em um cenário onde o multilateralismo volta a ganhar força frente a tendências unilaterais como as do novo governo dos EUA, o Brics surge como uma alternativa concreta para um mundo mais equilibrado.




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