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Curitiba,08/06/2025

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    Lula pede apoio de Macron para fechar acordo entre União Europeia e Mercosul

    Presidente brasileiro reafirma compromisso com integração econômica durante encontro em Paris

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    Lula pede apoio de Macron para fechar acordo entre União Europeia e Mercosul Presidentes Emmanuel Macron e Luiz Inácio Lula da Silva se cumprimentam durante encontro oficial em Paris, reafirmando compromisso com o diálogo entre União Europeia e Mercosul. Créditos da foto: Imagem: Ricardo Stuckert / PR

    O futuro do comércio entre a América do Sul e a Europa pode estar sendo traçado em Paris. Nesta quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente da França, Emmanuel Macron, e fez um apelo direto: apoio ao tão esperado acordo entre a União Europeia e o Mercosul. A conversa, marcada por cordialidade e simbolismos diplomáticos, pode representar um novo impulso à integração econômica entre os dois blocos.


    Durante entrevista coletiva, Lula ressaltou que o Brasil assumirá a presidência rotativa do Mercosul no próximo semestre e que pretende usar esse período para finalmente selar o pacto, que já se arrasta há mais de duas décadas. “Não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, declarou o presidente, olhando diretamente para Macron.




    O que está acontecendo em Curitiba (e no Brasil)?


    O acordo entre União Europeia e Mercosul vem sendo negociado há mais de 20 anos e é visto como estratégico para o Brasil e seus vizinhos sul-americanos, tanto do ponto de vista econômico quanto político. Com o avanço da globalização e das disputas geopolíticas, o pacto poderia fortalecer a competitividade de produtos brasileiros e atrair novos investimentos para setores como o agronegócio, tecnologia e infraestrutura — áreas de destaque inclusive no Paraná.


    Empresas exportadoras de Curitiba, como as do setor automotivo e de alimentos processados, têm grande interesse nesse avanço. “Um acordo desse porte facilitaria o acesso aos mercados europeus, com menos tarifas e mais previsibilidade nas trocas comerciais”, afirma André Castro, analista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).




    Como isso afeta o dia a dia?


    Embora pareça distante da vida comum, um acordo como esse pode impactar diretamente o bolso do consumidor e o mercado de trabalho local. Produtos europeus podem ficar mais acessíveis, enquanto itens fabricados no Brasil, como carnes, soja e manufaturados, podem ganhar espaço no exterior — gerando empregos e movimentando a economia interna.


    Curitiba, com seu forte ecossistema logístico e industrial, está em posição estratégica para se beneficiar de um aumento nas exportações. A ampliação de parcerias internacionais também pode estimular a criação de startups focadas em inovação tecnológica com base na troca de conhecimento com empresas europeias.




    Lula e Macron se encontram na capital francesa para reforçar laços diplomáticos e econômicos entre os continentes.




    O que dizem os dados?


    Estudos da Comissão Europeia indicam que, quando plenamente implementado, o acordo pode gerar um incremento de até € 4 bilhões por ano nas exportações brasileiras. Para o Mercosul como um todo, os benefícios podem alcançar € 15 bilhões, com forte impulso no agronegócio e na indústria de base.


    Entretanto, questões ambientais ainda travam parte das negociações. A União Europeia exige compromissos mais rígidos por parte do Brasil quanto ao desmatamento e à proteção da Amazônia. Segundo o Observatório do Clima, as taxas de desmatamento caíram em 2023, o que pode favorecer a retomada das tratativas.




    E agora, o que esperar?


    Com a presidência temporária do Mercosul nas mãos de Lula e a recente melhora nas relações diplomáticas com líderes europeus, analistas acreditam que o segundo semestre de 2025 pode ser decisivo para o acordo. A França, que já se mostrou reticente em anos anteriores, pode agora exercer papel de liderança ao lado da Alemanha e da Espanha para destravar os pontos pendentes.




    Porto de Paranaguá, no Paraná, é um dos principais hubs logísticos que seriam beneficiados com o acordo comercial.


    A pressão interna na Europa também conta: empresários europeus estão de olho no mercado latino-americano como uma alternativa frente às tensões comerciais com China e EUA. Para o Brasil e, particularmente, para cidades como Curitiba, isso significa oportunidade de crescimento com foco em sustentabilidade e competitividade global.




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